A Veja lança uma bomba de grande poder explosivo, no seu site.
Cunha era agenciador dos pedidos de dinheiro feitos por Michel Temer.
A história.
Otávio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, disse em depoimento ao ministro Herman Benjamim que a empreiteira acertou com Padilha o repasse de 1 milhão de reais para Temer na campanha de 2014.
Azevedo, todos se recordam, faz a primeira delação dizendo que o dinheiro era de propina e destinado a Dilma Rousseff. Quando apareceu o cheque em favor da campanha de Temer, teve de pedir para desdizer-se e afirmar que não era mais de propina, era legal, e destinado ao então vice.
Agora, surge a revelação de que Azevedo contou em seu depoimento que combinou a doação diretamente com Temer, exatamente como fez com Marcelo Odebrecht numa reunião no Palácio do Jaburu. E, em seguida, combinou com Eliseu Padilha a forma de pagar a fatura.
Com um detalhe picante e sintomático: Azevedo foi levado ao encontro do então vice-presidente por ninguém menos que Eduardo Cunha.
Cunha tem, como se vê, um arsenal de altíssimo calibre.
É por isso que ninguém quer a delação premiada do ex-presidente da Câmara.
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