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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

O ÓNIBUS LOTADO COM MUITOS BANDIDOS

Resultado de imagem para ONIBUS EAS
NO DIA 11 DE JANEIRO DE 2017 ENTREI NUM ÓNIBUS DA EMPRESA (EAS) POR VOLTA DAS 17H30M QUE FAZ A LINHA CARUARU CANHOTINHO, AO ENTRAR NOTEI QUE ESTAVA LOTADO,FIQUEI IMAGINADO QUE ESTIVESSE OCORRIDO ALGUM EVENTO EM ALGUM LUGAR,POIS BEM, SÓ QUANDO O COBRADOR SE APROXIMOU PARA COBRAR A PASSAGEM FOI QUANDO FUI INFORMADO QUE ERAM TODOS DETENTOR DO PRESÍDIOS DE CANHOTINHO, FIQUEI UM POUCO APAVORADO, POIS OUVI MUITAS CONVERSAS DE CRIMES,ASSALTOS, COMEÇARAM A EXALTAR O COMANDO VERMELHO,E AINDA CANTARAM A SEGUINTE MODINHA: RÓI RÓI RÓI QUEM É RATO AI, ISSO POR UM LONGO PERÍODO E MUITOS SE SALDAVAM DIZENDO SOMOS LADRÕES E SEREMOS PARA SEMPRE,PUDE VER A DECADÊNCIA DOS PRESÍDIOS BRASILEIROS QUE ESTÃO A QUILÓMETROS DE RESSOCIALIZAR PESSOAS, OUTROS FALAVAM DE MONTAR ESQUEMA, PARADAS; FUMAVAM, BEBIAM E AINDA COMO NÃO BASTASSE OS ABUSOS, MEXIAM COM AS MULHERES  QUANDO PASSAVAM NAS CIDADES E VILAS.OUVI UM AFIRMWR QUE ELE CAIU POR CONTA DE UM PARCEIRO QUE ELE CHAMOU DE PILANTRA E AFIRMOU MAIS, QUE, QUANDO ESTIVESSE LIVRE COMPLETAMENTE, IRIA ENCHER A CARA DELE COM SEIS, ENTENDI QUE SERIA DESCARREGAR UM REVOLVER. QUANDO CHEGOU EM CARUARU SENTI O DRAMA DE PERTENCER A UMA SOCIEDADE E TER QUE CONVIVER COM MARGINAIS INRECUPERAVEIS, PENSEI POR UM MOMENTO DE PREGAR O EVANGELHO POREM ELES ESTAVAM MUITO EXALTADOS E ATÉ BÊBADOS. QUE DEUS NOS PROTEJA. 

O Vira!


Josias de Souza

– Via Aroeira.
– Aqui, manifestação do ministro Gilmar Mendes sobre a carona que Michel Temer lhe ofereceu no avião presidencial em viagem a Lisboa

Temer demorou 10 dias para enxergar o pavor

Josias de Souza



Mesmo uma pessoa como Michel Temer, dono de português refinado, habilidoso usuário de próclises e mesóclises, mestre no manuseio dos advérbios de negação e dos pronomes relativos, mesmo um personagem assim tropeça na língua. Depois de classificar de “acidente pavoroso” o penúltimo massacre de presos, o presidente abandonou a picada do eufemismo para abrir em seu discurso a clareira de um metaplasmo. Surrado no noticiário e nas redes sociais, Temer, finalmente, chamou o descalabro pelo nome: “matança pavorosa”.
Em reunião com ministros sobre obras de infraestrutura, Temer dedicou um pedaço do seu discurso à ação da bandidagem organizada, cujo assanhamento expõe a impotência do poder público: ''Estas organizações criminosas, PCC, Família do Norte, etc., constituem-se quase, digamos, numa regra jurídica, numa regra de direito fora do Estado. Veja que eles têm até preceitos próprios. E, para surpresa nossa, até quando o fazem aquela pavorosa matança, o fazem baseado em códigos próprios. Está é uma questão que ultrapassa os limites da segurança para preocupar a nação como um todo.''
Acidente, como se sabe, é algo imprevisto. Temer demorou dez dias para reconhecer, mesmo que indiretamente, que nada do que acontece nos presídios brasileiros é acidental. O descalabro foi produzido com método, durante décadas de descaso estatal. A troca de palavras não resolve o problema. Mas é um primeiro passo. Perseverando nessa trilha, Temer talvez admita que o Plano Nacional de Segurança, anunciado nas pegadas da “pavorosa matança” é mera empulhação. Resolvido o problema do verbo, é preciso esclarecer de onde sairá a verba.

“Se necessário, eu serei candidato”, diz Lula


Da Folha de São Paulo
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu, hoje, em Salvador, a antecipação das eleições para outubro deste ano e afirmou que o partido "não deve ter vergonha" de dizer que quer um novo pleito presidencial.
Lula foi a Salvador para participar do 29º Encontro Estadual do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), no Parque de Exposições da Bahia, numa estratégia do PT de reaproximação dos movimentos sociais ligados ao partido.
Parte dos dirigentes petistas defendiam que Lula oficializasse sua pré-candidatura à presidência da República neste evento, o que não ocorreu.
Em discurso, Lula afirmou que "se necessário", voltaria a disputar a presidência da República. E disse que está "pedindo a Deus" que apareçam outras pessoas para serem candidatas ao cargo.
"Deus queira que apareçam outros companheiros, nós temos um ano inteiro pela frente. Agora, esse ano eu vou andar o país. Primeiro, para recuperar a imagem do meu partido. Segundo, para recuperar a minha imagem", diz.
Mesmo assim, afagou a plateia formada por dois mil agricultores e dirigentes do MST, que usavam bonés com a frase "eu estou com Lula" e interromperam o discurso de ex-presidente com gritos de "Fora Temer".
"Eu nunca mais dizer 'eu vou voltar', eu vou dizer mais: nós voltaremos a governar este país", disse Lula, vestindo camisa vermelha e um boné do MST.
O presidente do PT Rui Falcão afirmou que o partido "ainda não tomou decisão" sobre quem será candidato. Mas disse que "é uma aspiração nacional que Lula retome por eleições diretas à Presidência do país".
Na mesma linha, o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, afirmou que não havia necessidade de lançamento da candidatura "porque Lula é o candidato permanente não só do MST, mas de todo povo brasileiro.
MORO CANDIDATO
Ao defender a antecipação das eleições presidenciais, Lula conclamou potenciais adversários, incluindo o juiz Sergio Moro e os delegados da Lava Jato, a disputar as eleições.
"Se o [José] Serra quer disputar, se o Aécio [Neves] quer, se o [juiz Sergio] Moro quer ser presidente, se os delegados querem, ótimo. Se 'grampinho' [ACM Neto] quer ser presidente, ótimo. Entre num partido e vá para a rua pedir voto. O que não pode é querer ser presidente dando golpe na base da canetada", afirmou.
Lula, que é réu em cinco ações da Operação Lava Jato, defendeu-se das suspeitas afirmando que, aos 71 anos, "não ia envergonhar a alma" da mãe.
Também criticou os meios de comunicação e disse que o ódio contra ele prejudica o país: "Eu só quero que, na hora em que eles chegarem à conclusão de que não tem nada contra mim, eles peçam desculpas".
No ato, o ex-presidente ainda criticou medidas econômicas tomadas pelo presidente Michel Temer (PMDB) e defendeu que o país aumente a sua dívida para retomar os investimentos.
Citou como exemplo países como Estados Unidos, Alemanha e França, que aumentar o endividamento após a crise econômica de 2008.
"Quem tem que ter coragem é o governo. Ou ele tem coragem de aumentar imposto ou ele tem coragem de aumentar sua dívida", afirmou.
Disse ainda que, para tirar o país da crise, o presidente tem que ter credibilidade e confiança, "o que só se conquista na urna".

Queda da indústria no nordeste, RJ e RS piora expectativas de crescimento

Por
 Ivanir José Bortot
 -

A queda da produção industrial na maioria das regiões produtoras do país em novembro foi um balde de água fria nas expectativas da equipe econômica, que esperava uma reação deste setor produtivo nos últimos meses do ano.
A maior queda foi observada na Região Nordeste (-5,2%) em novembro: Pernambuco (-4,9%), Bahia (-2,1%) e Ceará (-1,9%). Tiveram ainda recuo na produção Goiás, (-1,6%), Rio de Janeiro (-1,2%), Rio Grande do Sul (-0,8%) e Espírito Santo (-0,5%).
O pior é que Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul estão com graves problemas financeiros e, pelos dados da indústria, a arrecadação de impostos continuará ruim.
Cinco estados apenas tiveram crescimento: Pará (6,6%), Minas Gerais (5,9%), Amazonas (4,4%), Paraná (2,4%) e São Paulo (1,6%).
Na comparação com novembro de 2015, no acumulado do ano e no acumulado de 12 meses, o IBGE também avalia o desempenho da indústria do Mato Grosso. Ou seja, nos demais tipos de comparação temporal, são analisados 15 locais.

Com dívida de R$ 2,9 tri, Tesouro é beneficiado pela queda de juros


Os principais beneficiários da redução de 13,75% para 13% da taxa básica de juros hoje pelo Banco Central são o Tesouro Nacional e o governo do presidente Michel Temer.
O efeito sobre o aumento do crédito, consumo ou decisão de investimento na economia real será mínimo e com efeito de longo prazo. Não me entenda mal, caro leitor, se passei a ideia de que não considero a decisão importante para a retomada do crescimento da economia. O que estou a dizer é que, de imediato, os seus efeitos serão muito pequenos na economia real, apesar da melhora das expectativas para os investidores.
Já para o Tesouro Nacional haverá uma economia equivalente a 0,75% sobre uma dívida pública mobiliária de R$ 946,4 bilhões que estará vencendo em 2017 e terá que ser  renegociada no mercado de um estoque total de R$ 2,961 trilhões.
Gastando menos com juros, cuja previsão orçamentária para este ano era de R$ 339 bilhões, há uma melhora no resultado fiscal. Com a inflação seguindo a trajetória da meta de 4,5%, o BC acabará ao longo de 2016 reduzindo mais as taxas de juros,  contribuindo para queda dos custos de rolagem da dívida.
A queda dos juros, de tabela, deverá afetar, por outro lado, a rentabilidade das aplicações de todo o recurso tomado pelos bancos junto aos poupadores. A rentabilidade dos que tem dinheiro no país vai cair e isso poderá tem algum efeito marginal sobre o consumo de bens e produtos desta classe média, o que ajuda no combate da inflação.
De imediato, o governo Michel Temer vai usar esta trajetória de queda de juros mais rápida do que o esperado pelo mercado para vender a ideia de controle da inflação e estímulo aos investimentos para tirar o país da recessão no segundo semestre do ano. Vamos aguardar os acontecimentos, mas a retomada do crescimento da economia com redução do desemprego deverá ser lenta e gradual, assim como os resultados fiscais do governo nos próximos anos.

Brasileiro é segundo mais estressado do mundo, aponta pesquisa



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Brasileiro só perde para o japonês como o mais estressado do mundo / Foto: freeimages
Brasileiro só perde para o japonês como o mais estressado do mundoFoto: freeimages
O estresse tem afetado bastante a população brasileira. Prova disso é a pesquisa realizada pela Associação Internacional do Controle ao Estresse, que aponta que o brasileiro é o segundo mais estressado do mundo, perdendo apenas para o japonês. O estudo também mostra que 70% dos entrevistados culpam o trabalho pelo problema.

“O estresse é um somatório de situações. Infelizmente, o trabalho tem uma importância muito grande na vida de qualquer sujeito num mundo em que vivemos, capitalista, em que é preciso ter dinheiro. Somado ao medo do desemprego e a pressão de chefes no trabalho, tudo é uma carga grande”, afirma a psicóloga Patrícia Amazonas, professora da Uninassau. 
O desequilíbrio físico e emocional podem acarretar uma série de problemas. “Apatia, isolamento, introspecção. Fisicamente, pode provocar queda de cabelo, problemas de pele, taquicardia, ansiedade e outros sintomas”, lista a psicóloga.
Ela ainda alerta que é importante perceber o que está afetando e mudar hábitos. "Às vezes a gente confunde estresse com cansaço, o que uma boa noite de sono consegue melhorar o problema. Já o estresse pode provocar insônia. A pessoa deve identificar o que no incomoda e aprender a dizer 'não' ao acúmulo de coisas e reservar momentos de descanso e lazer. É iimportante se desligar do trabalho quando não se está nele", aconselha Patrícia.

Banco Central do Itaú mantém maior taxa de juros do mundo


  
O Banco Central do Itaú, que se diz do Brasil, manteve nesta quarta-feira (11) a maior taxa de juros do mundo.

O BC do Itaú anunciou redução da taxa Selic em 0,75%. Agora a tungada foi arredondada em 13% ao mês.
O senador Roberto Requião (PMDB-PR), contumaz crítico das políticas econômicas recessivas, ironizou a “redução” dos juros numa tuitada para o ilegítimo Michel Temer: “Puxa, que legal!”.
“@MichelTemer @pmdb_nucleos Ainda fica extremamente imoral. E quem foi massacrado pelos 480%?”, questionou Requião ao correligionário usurpador.
O BC do Brasil é presidido pelo banqueiro Ilan Goldfajn, do Itaú, ou seja, a própria raposa cuidando do galinheiro. Por isso nada mais apropriado afirmar que se trata do Banco Central do Itaú.

Teori Zavascki acena pela liberação da vaquejada


Radar Online
Depois de Gilmar Mendes foi a vez do ministro do STF Teori Zavascki afastar o entendimento de que a vaquejada deve ser proibida nacionalmente. Na decisão, o ministro manteve sentença da Justiça do Piauí e autorizou a realização de vaquejada na cidade de Teresina.
Após a decisão do ministro, o Ministério Público de Pernambuco já publicou nova nota técnica que readéqua orientações em relação às vaquejadas e define que os membros devem voltar a fiscalizar a realização desses eventos e tomar termos de ajustamento de conduta dos organizadores a fim de assegurar a adoção das regras de proteção aos animais estabelecidas pela Associação Brasileira de Vaquejada.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Lava Jato pode bater à porta do Palácio do Planalto


Os massacres em presídios brasileiros deram alívio na área política do governo do presidente Michel Temer. O Palácio do Planalto teme novos desdobramentos da Operação Lava Jato, que podem afetar ministros próximos do presidente e interferir na agenda de votações do governo, neste primeiro semestre.
A operação continuará produzindo turbulências no campo político. A delação da Odebrecht pode envolver cerca de 200 políticos, o que mantém o clima político tenso, trazendo implicações sérias para o governo.
Seja porque pode resultar em mudanças ministeriais, seja porque pode afetar o ritmo de votações importantes. A delação pode envolver outros setores e empresas.

UOL mostra que reforma da previdência é de chamar a Princesa Isabel


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Quando se anunciou a intenção do Governo Temer de estender para até 12 horas a jornada de trabalho, este blog achou que estivesse usando uma força de expressão ao pedir que se chamasse a Princesa Isabel.
Hoje, uma reportagem de Marcus Lopes, no UOL mostra que não é só para isso, não, que a filha de D. Pedro II precisaria nos socorrer, ao dar conta que o primeiro embrião de sistema previdenciário, em sua regência em  março de 1888, para funcionários dos Correios, estabelecia idade mínima de 60 anos e 30 de contribuição.
Cinco anos a menos de idade e 19 anos a menos de contribuição. O que, talvez, se explique por serem aqueles tempos de alta tecnologia, com computadores, máquinas, robôs e outros avanços da modernidade de quase 130 anos atrás, não é?
Mas, acredite, a matéria não é tão chocante quanto a enxurrada de comentários favoráveis a que se trabalhe até a morte.
Não são todos, claro, mas encontram-se pérolas como esta: “”O presidente Temer foi o único desde o império que fez e faz algum esforço para salvar o sistema previdenciário brasileiro. Tudo bem que foi os próprios políticos que lascaram tudo, mas não foi ele próprio que sucateou a previdência, pelo contrário, ele está tentando salvar alguma coisa.
Daí me ocorreu que já que estamos lançando brados ao além chamando a Dona  Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de  Orléans e Bragança poderíamos chamar também o sanitarista Oswaldo Cruz, com suas vacinas.
Porque se avolumam os sinais de que este país está acometido de uma epidemia pior do que a de chicungunha, de dengue e de zika: a da burrice suicida.
Ou melhor, burrice assassina, porque se fosse apenas suicida, nenhum problema: afinal, ninguém é impedido, se aguentar e tiver quem o empregue, de trabalhar até o último suspiro. Mas não pode obrigar os outros a isso.
É inacreditável que o desenvolvimento das tecnologias de produção, que os ganhos de produtividades que o trabalho acumulou durante tanto tempo, aumentado em escala muitíssimo maior que a expectativa de vida não faça esta gente pensar que seja preciso trabalhar muito mais para sustentar um sistema previdenciário.

Projeto de suplente de Armando Monteiro prevê contrato de trabalho multifuncional

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

Publicado por Amanda Miranda 

Está em tramitação no Senado um projeto de lei apresentado por Douglas Cintra (PTB-PE), suplente do senador Armando Monteiro Neto, também do PTB pernambucano, para prever na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) a possibilidade da contratação de profissionais para mais de uma função. A proposta precisa ser votada pela Comissão de Assuntos Sociais (CAS), onde recebeu parecer favorável do relator, Dário Berger (PMDB-SC).
O colegiado terá decisão terminativa, o que quer dizer que, se for aprovado, vai direto para análise da Câmara.

No projeto, Douglas Cintra explica que o objetivo é “atender a necessidade de regulação de atividade multifuncional, exercida por inúmeros empregados em face da nova organização do trabalho contemporâneo”.
“É comum nos dias atuais, a título de exemplo, a função da secretária que não é só secretária, pois atende as ligações da empresa, serve cafezinho e ainda dá suporte à equipe, sem que isso gere qualquer discriminação ou tratamento desigual entre os trabalhos, nem desmereça nenhuma dessas funções”, alega ainda a justificativa da proposta.

O relatório de Dário Berger frisa que a contratação de um profissional multifuncional é mais comum nas micro, pequenas e médias empresas do que naquelas de maior porte, onde há uma divisão mais formal de trabalho. Para o peemedebista, a falta de normas “afeta a competitividade entre os diferentes segmentos e pode comprometer a sustentabilidade das empresas menores.

Um Gugu chique na Prefeitura


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Estava errado quem achou que João Dória Jr. era uma imitação de Janio Quadros ao empunhar – para as câmeras, claro – uma vassoura  que esfregou duas ou três vezes contra o chão que a “produção” já havia deixado limpo.
Janio,  como já narrou aqui o professor Nilson Lage,  tinha um significado.
Dória, é um entretenimento – como, aliás, Eliane Brum menciona em seu ótimo artigo no El País -, algo que só está ali para impedir que outro esteja.
Não foi posto para fazer nada, está ali para que alguém faça qualquer coisa que mereça o nome de estruturante numa metrópole que mata a inteligência e suicida seu futuro.
Não tem política, tem “quadros” e ninguém estranhe se, daqui a pouco, Dória estiver dirigindo um táxi ou levando a desejada geladeira para a casa da Dona Maria, com a “produção” cuidando de que haja abraço emocionado, lágrimas e até um beijo que ele receberá constrangido, para limpar depois com um lenço umedecido.
Claro, em homenagem às famílias paulistas e ao seu patrono Opus Dei Geraldo Alckmin, é certo que não teremos  a “Banheira do Gugu”, mas o resto é garantido.
É mesmo um retrato do que foi possível apresentar da decadente elite paulista: um aventureiro, com cara de bundinha de bebê e cabelos caprichosamente arrumados, incapaz de, ao contrário dos velhos capitães de indústria, de fazer qualquer coisa produtiva ou de sequer ter um esboço do que seria o progresso e a grandeza da Pauliceia.
A caspa espargida sobre os ombros de Quadros parece mesmo, agora, um rasgo de humanidade.
A “locomotiva do Brasil” vai estar muito bem organizada, limpa e tinindo na primeira classe, livre dos “penetras que enfeiam a “Cidade Linda”.
Em volta dela, um selva, onde naturalmente haverá animais selvagens, que volta e meia furarão a cerca e aparecerão, ferozes ou assustadiços, no palco iluminado.
Mas não se diga que o novo prefeito tratará aos pobres como cães.
Afinal, ele é promotor de desfiles de pets em Campos do Jordão e não duvido que sinceramente, ame os cães

A “moda” Renan pegou. Alckmin recusa liminar que cancela aumento das passagens


moitaalc
A Folha publica que o Governador Geraldo Alckmin escapou do recebimento da notificação  da liminar que suspendia o aumento das tarifas de integração dos transportes em São Paulo, levada por um oficial de Justiça ao Palácio dos Bandeirantes na sexta-feira, às 17h20.
Tudo bem que o governador já tivesse saído, apesar de sua agenda prever um compromisso que se iniciava às 16 horas, lá mesmo, e o Palácio dos Bandeirantes seja sua residência oficial.
Um assessor recebeu, embora a Procuradoria do Estado tivesse mandado que não o fizesse. O que já é inexplicável por a própria procuradoria, como “advogada” do Governador tivesse personalidade jurídica para dá-lo como citado, assim como o simples fato do advogado de uma parte ver um processo onde há uma citação a seu cliente , constituído nos autos, implica na contagem de prazo de citação.
É igualzinho ao caso de Renan Calheiros, que mandou dizer que não estava até ter tempo de preparar uma contestação.
E há poucas dúvidas de que, em relação a Alckmin, o Judiciário paulista vá agir de forma diferente do que fez o Supremo Tribunal Federal em relação ao presidente do Senado.
Afinal de contas, são apenas 162 centavos…

sábado, 7 de janeiro de 2017

Confira dicas para aproveitar o verão sem colocar a saúde em risco


Protetor solar, óculos e camisetas que retenham radiação ajudam a evitar problemas que podem ser causados pela exposição ao sol

Acompanhada das filhas e do pai, Humberto Zirpoli, Adriana diz que a família capricha na proteção solar para ir à praia / Diego Nigro/JC Imagem
Acompanhada das filhas e do pai, Humberto Zirpoli, Adriana diz que a família capricha na proteção solar para ir à praia
Diego Nigro/JC Imagem
Cinthya Leite
Com a chegada do verão e das férias de janeiro, as praias se tornam o reduto preferido de quem deseja relaxar e curtir a paisagem formada por mar e areia numa temporada em que o sol emoldura o céu limpo. Bom é saber que dá para aproveitar a estação mais quente do ano sem colocar a saúde em risco.
Para isso, é preciso levar a sério uma lista de dicas, como intensificar o uso de filtro solar, que deve ser aplicado diariamente, e não apenas em momentos de lazer. Além do protetor, especialistas são unânimes ao falar sobre a necessidade do uso de chapéu com abas largas, óculos de sol e camisetas que retêm a radiação ultravioleta (UV). A família Zirpoli é uma das que não abrem mão da praia nem mesmo na temporada em que a radiação solar está mais intensa. Para afastar os riscos de danos à saúde, a administradora Adriana Zirpoli, 42 anos, conta que não valoriza a exposição solar desprotegida. Mãe de Beatriz, 6, e Letícia, 10, ela caminha frequentemente pela Avenida Boa Viagem. Começa a dar os passos antes das 6h. O pai, o engenheiro civil aposentado Humberto Zirpoli, 80, faz o mesmo, mas prefere andar na areia. Ambos não abrem mão do filtro solar nem de camisas que conferem proteção solar.
“Quem tem o hábito de caminhar percebe mesmo que está mais quente. Se perdemos a hora e deixamos para caminhar um pouco mais tarde, sentimos a intensidade do sol”, conta Adriana, que estimula as filhas a se protegerem da radiação. “Quando vou com elas à praia, no máximo às 9h estamos voltando para casa. E bebemos muita água para hidratar.”

PESQUISA

Essas estratégias de proteção são básicas, mas infelizmente nem todo mundo segue cuidados essenciais para se proteger dos raios solares. Uma pesquisa inédita, lançada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) em dezembro e realizada pelo Datafolha, revelou que nenhum dos brasileiros se protege de forma completa (evitando o sol das 10h às 16h, usando chapéu, óculos, filtro solar ou guarda-sol) e só 23% usam o protetor diariamente como recomendado pelos dermatologistas. Dedicar alguns minutos diários para investir em cuidados pode fazer com que o sol não se torne um vilão, e, sim, um aliado para fazer do verão uma estação prazerosa.

Temer e Moraes têm as mãos sujas de sangue do massacre em Roraima


Após terem negado que o pedido havia sido feito, agora o Ministro Alexandre Moraes confirmou que conversou com a governadora Suely Campos a respeito do pedido de ajuda da Força Nacional para auxiliar nos presídios do estado. Eles são responsáveis pela superlotação e pelas empresas como a Umanizzare, que lucra com a precarização das condições nos presídios.

Em nota, o Ministério da Justiça afirmou que Moraes teve uma audiência com a governadora no dia 11 de novembro, e foi informado de que ela encaminharia ofícios solicitando o envio da Força Nacional para cuidar da "administração do sistema prisional".
O ministro, porém, disse à governadora que a Força Nacional não poderia atuar dentro dos presídios, somente se houvesse a "necessidade de auxiliar em eventual rebelião ou conter eventos subsequentes que gerem insegurança pública".
A nota também afirma que foram liberados, na ocasião, R$ 13 milhões a Roraima "para equipamentos e armamentos para o grupo interno que atua nos presídios dos Estados.

Ofício enviado ao Ministro solicitando auxílio da Força Nacional
Na manhã desta sexta-feira, 6, ao ser questionado sobre um ofício em que o governo federal negava o envio da Força Nacional para o Estado, Moraes afirmou que o pedido da governadora de Roraima tinha como objetivo atender a questão da segurança pública em geral, e não a situação dos presídios.
"Roraima solicitou o envio da Força Nacional para fazer segurança pública, não para fazer segurança penitenciária. Na época, mandamos uma comissão e o pedido foi feito em virtude da questão dos venezuelanos, da entrada maior deles. Nós mandamos para lá a comissão para verificar a situação e aumentamos o efetivo da Polícia Federal, mas não havia necessidade da Força Nacional", disse em entrevista no Palácio da Planalto.
No ofício enviado ao ministro em novembro e que veio à público nesta sexta, a governadora de Roraima, porém, pede explicitamente "apoio" do governo federal "em virtude das proporções dos últimos acontecimentos do Sistema Prisional do Estado de Roraima". Na resposta dada por Moraes à época, ele diz que "apesar do reconhecimento da importância do pedido de Vossa Excelência, infelizmente, por ora, não poderemos atender ao seu pleito".

Resposta enviada pelo Ministro Alexandre Moraes ao pedido feito pela governadora
Não se trata de que Moraes e Temer são responsáveis pelo massacre por não terem enviado a Força Nacional, que apenas poderia aumentar ainda mais a repressão e as condições desumanas dos presídios. O que se evidencia é que o governo federal, assim como os estaduais, tem total conhecimento e responsabilidade pela situação absurda em que se encontram os presídios. Diversas entidades, como a OAB, já denunciaram que por várias vezes afirmaram que a situação era insustentável, e que algo como os massacres que ocorreram eram eminentes.
Temer, em sua declaração, ao afirmar que a gestão dos presídios era feita por uma empresa privada e é de responsabilidade dos estados, atesta que é cúmplice de capitalistas como os donos da Umanizzare, que lucra milhões com o encarceramento em massa e a superlotação e condições monstruosas em que vivem os presidiários.
Agora, com o Plano Nacional de Segurança, Moraes e Temer atestam que seus planos são de ampliar o encarceramento em massa e seguir privatizando as administrações de presídios, criando novas situações como as que vivem os presos em todo o país e potenciais novos massacres, que se hoje foram feitos pelas facções criminosas, em muitos momentos, como no Carandiru, são realizados diretamente pelas mãos do Estado, que de uma forma ou de outra é diretamente responsável pelas mortes e pelas condições estruturais completamente insalubres em que vivem os presidiários.
A cumplicidade do Estado com as facções criminosas, a manutenção de uma quantidade imensa de presos que sequer foram julgados, a privatização dos presídios são situações que se somam para criar massacres como esses, que de "acidentes" não tem nada, mas são o retrato do sistema carcerário capitalista.