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quinta-feira, 31 de março de 2016

"Vi o país sair das trevas para se transformar em exemplo", diz cientista


Miguel Nicolelis defendeu as conquistas do país nos últimos anos e condenou as tentativas de remover a presidenta Dilma de seu mandato concedido democraticamente pelo povo

EBC

O neurocientista brasileiro Miguel Nicolelis defendeu as conquistas do país nos últimos anos e condenou as tentativas de remover a presidenta Dilma de seu mandato concedido democraticamente pelo povo brasileiro.
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“Como todos já sabem, o crime de responsabilidade é a única forma de se instaurar um pedido de impeachment que visa remover um presidente, uma presidenta eleita democraticamente pelo povo brasileiro. Na falta, na ausência das evidências objetivas que caracterize esse crime, o nome do procedimento deixa de ser impeachment e passa a ser golpe. Vamos deixar muito claro isso”

Meu Deus! Essa é a nossa alternativa de poder", diz ministro sobre PMDB


Barroso fez referência à Convenção Nacional do PMDB, que aconteceu nesta terça-feira

DR

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso afirmou nesta quinta-feira (31) que o Brasil sofre com falta de alternativa política durante conversa com Alunos da Fundação Lemann, de acordo com o jornal 'Folha de S. Paulo'.
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"Quando, anteontem, o jornal exibia que o PMDB desembarcou do governo e mostrava as pessoas que erguiam as mãos, eu olhei e: Meu Deus do céu! Essa é a nossa alternativa de poder. Eu não vou fulanizar, mas quem viu a foto sabe do que estou falando", disse o ministro.
"O problema da política neste momento eu diria é a falta de alternativa. Não tem para onde correr. Isso é um desastre. Numa sociedade democrática, a política é um gênero de primeira necessidade. A política morreu. Talvez eu tenha exagerado, mas ela está gravemente enferma. É preciso mudar", completou.
Barroso fez referência à Convenção Nacional do PMDB, que aconteceu nesta terça-feira (29), no qual estavam na primeira fila o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o senador Valdir Raupp (PMDB-RR), o ex-ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil), entre outros.
Após saber que o evento estava sendo transmitido pelo sistema interno do Supremo, o ministro pediu para não gravar mais

Ministros decidem manter investigação sobre Lula no STF


Maioria dos ministros concordou com o relator Teori Zavascki de que as investigações sobre o ex-presidente devem ficar com o STF e não com o juiz Sergio Moro

DR

A maioria do ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que os processos da Operação Lava Jato que tenham o nome do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva sejam apreciados pelo STF e não mais pela Justiça Federal, especificamente o juiz Sérgio Moro.
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Em sessão plenária na tarde desta quinta-feira (31), sete ministros concordaram com a decisão liminar do relator Teori Zavascki e um foi contra.
Ministros que foram a favor de que o STF fique com a investigação de Lula: Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Cármen Lúcia, Dias Toffoli, Edson Fachin, Rosa Weber, Roberto Barroso, Marco Aurélio.
O ministro Luiz Fux foi o único a votar contra a decisão do relator. O ministro divergiu de Teori Zavascki ao só admitir a suspensão quanto a pessoas com prerrogativa de foro.
Discussão
O ministro Teori disse que a aplicação de decisão liminar se justifica pela urgência e plausibilidade do pedido do governo.
 Durante a sessão, o advogado-geral da União José Eduardo Cardozo falou em nome da Presidência, autora do pedido para remeter ao STF as investigações que envolvam o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato.
Cardozo destacou que houve uma clara ofensa à União nas ações de Moro. No entanto, também avaliou que o juiz Sérgio Moro presta bons e inegáveis serviços. "Magistrado culto e abnegado", afirmou.
Relatório do ministro Teori Zavascki
Na decisão, de 22 de março, Zavascki argumentou que compete somente ao STF avaliar como deve ser feita a divisão de investigações quando há indícios de envolvimento de autoridades com foro privilegiado, como Dilma e ministros.
No mesmo despacho, Zavascki decretou novamente o sigilo sobre as interceptações. No prazo de dez dias, Moro deveria prestar informações ao STF sobre a retirada do segredo de Justiça das investigações.

Lindbergh demonstra que sem crime, impeachment é golpe e cala líder do PSDB

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O senador Lindbergh Farias, em aparte – ouvido em absoluto silêncio – ao líder do PSDB, Cassio Cunha Lima demonstra, de maneira absolutamente cartesiana, porque um processo de impeachment sem o crime de responsabilidade que a Constituição exige para que exista é, sim, um golpe parlamentar.
Mais: que o impedimento de Dilma, ao contrário do que dizem querer os manifestantes da direita, não é para aprofundar as investigações da Lava Jato. Mas, pelo contrário, com um acordo para salvar o pescoço de Eduardo Cunha e de outros que estão na mira da Procuradoria Geral da República.
E ainda, que se o golpe prevalecer, o tal “programa” de Temer, será o maior retrocesso da história nos direitos trabalhistas, com o fim da política de aumento real do salário mínimo e a desvinculação das aposentadorias do valor deste salário mínimo.
Assista e divulgue. É muito bom para as pessoas que não entenderam completamente o que está em curso.

New Yorker: pobres os mais prejudicados com o golpe


A revista semanal americana "The New Yorker" comparou nesta quarta-feira (30) a presidente Dilma Rousseff ao ex-presidente americano Richard Nixon, reeleito ao posto em 1972 que, menos de dois anos depois, acabou renunciando em meio a um processo de impeachment contra ele. 
Assim como ocorre no Brasil com a operação Lava Jato, nos Estados Unidos também houve um escândalo que levou a uma crise política sem precedentes à época.
"Richard Nixon foi reeleito de maneira esmagadora em novembro de 1972 e renunciou em agosto de 1974. Dilma Rousseff, presidente do Brasil, parece estar seguindo o mesmo caminho: reeleita (não de maneira esmagadora) em outubro de 2014, ela corre tanto perigo um ano e meio depois que não parece que vai conseguir finalizar seu mandato", afirma a revista.
A publicação diz que quem tem mais a perder com a crise e a instabilidade é a população carente. "Os verdadeiros perdedores na reformulação política que deve acontecer no Brasil não serão os políticos corruptos. As dezenas de milhões de beneficiários dos programas sociais criados nos governos de Lula e Dilma, como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, estão sob risco também. Será uma tragédia se, na corrida louca para formar uma nova coalizão política, ela (coalizão) se torne mais favorável aos negócios e deixe para trás o eleitorado", afirma.

Llula aconselha Dilma a não criticar temer por causa da traição e do programa para o futuro do PMDB que vai prejudicar os pobres

lula aconselha dilma a não criticar temer por causa da traição e do programa para o futuro  do pmdb que vai prejudicar os pobresEm reunião ontem no Palácio da Alvorada, o ex-presidente Lula aconselhou a sucessora, Dilma Rousseff, a evitar criticar aberta e pessoalmente o vice-presidente Michel Temer. Ela deixará a cargo de parlamentares petistas continuar a chamá-lo de traidor e golpista.
Mas hoje, ao dizer em cerimônia no Palácio do Planalto que um futuro governo Temer adotaria medidas econômicas para prejudicar os mais pobres, fez crítica ao programa de governo do PMDB. Dilma sugeriu que um eventual governo Temer tiraria direitos dos trabalhadores, estratégia que deu certo contra Aécio Neves na campanha de 2014.
Dilma também decidiu negociar até a semana que vem com partidos médios os cargos e verbas que estavam com o PMDB. O problema, diz um ministro, é que a negociação com caciques não dá a certeza do voto dos índios contra o impeachment. Será preciso fazer acertos com cada deputado.
Dilma apostará nas manifestações de amanhã para tentar mostrar aos deputados que o governo ainda possui base social capaz de resistir ao impeachment e que um governo Temer não traria estabilidade política ao país.
O Palácio do Planalto espera que os próximos passos da Lava Jato atinjam mais fortemente figuras importantes do PMDB.

Medicamentos vão ficar mais caros; veja dicas de como economizar


A estimativa da indústria farmacêutica é que a alta seja de até 12,5%

DR

Nesta quinta-feira (31), o governo federal deve reajustar os preços dos medicamentos. A provável alta é fruto da crise econômica, afirmou Antônio Britto, presidente-executivo da Interfarma. Veja algumas dicas de como você pode gastar menos com os remédios, com informações trazidas pelo R7: 
 
Laboratórios de grande porte desenvolvem planos de fidelidade, objetivando incentivar clientes na adesão de medicamentos de uso contínuo. Alguns oferecem descontos em farmácias conveniadas. No caso da Bayer, contraceptivos orais podem custar de 20% a 46% menos para pacientes que se cadastrarem no site informando o nome, CPF, endereço e dados da receita médica. O mesmo ocorre para comprar medicamentos para hipertensão, colesterol ou sintomas ligados à depressão, que podem custar até 65% menos

quarta-feira, 30 de março de 2016

Seis ministros devem ficar no governo e se licenciar do PMDB


A permanência na base do Planalto explica porque os principais dirigentes do PMDB no Senado não foram à reunião do Diretório Nacional em que foi decidido pelo afastamento do governo

Reuters

Os seis ministros do PMDB que permanecem no governo, devem ficar em seus cargos e se licenciar do partido. Essa decisão foi tomada ontem (29), na residência oficial do presidente do Senado, Renan Calheiros. De acordo com informações do jornal O Globo, o encontro contou com a presença do líder da legenda no Senado, Eunício Oliveira.

Os ministros devem seguir ainda hoje no Planalto para se reunir com a presidente Dilma. Eles também deixarão a chefe de Estado à vontade para remanejá-los se for necessário promover uma recomposição do governo.
A permanência na base do Planalto explica porque os principais dirigentes do PMDB no Senado não foram à reunião do Diretório Nacional em que foi decidido pelo afastamento do governo.

Moro interferiu politicamente contra Dilma e Lula


Temer não é inimigo do governo, mas o impeachment
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KENNEDY ALENCAR
BRASÍLIA
O juiz federal Sérgio Moro reconheceu perante o STF (Supremo Tribunal Federal) que errou ao gerar polêmica quando decidiu tornar públicos grampos de conversas do ex-presidente Lula.
Ora, só pede desculpa, somente solicita “respeitosas escusas”, quem admite que errou. É importante que Moro tenha tomado tal atitude. sinaliza maturidade. É bom para a Lava Jato.
No entanto, Moro fez uma tremenda interferência no processo político que foi desfavorável a Lula e à presidente Dilma Rousseff. Isso não é papel de juiz.
Ao se justificar para o Supremo, Moro afirmou que “não haviam sido alcançadas condutas criminais” das autoridades com foro privilegiado e que precisam de autorização do Supremo para serem investigados.
Se não havia crime, por que divulgar? Isso gerou desgaste para Dilma e o ministro Jaques Wagner, por exemplo.
Em relação ao diálogo entre Dilma e Lula, Moro disse que a presidente “não mostrou propósito de influenciar, intimidar ou obstruir a Justiça”. Ora, esse aúdio foi gravado às 13h32 e à noite serviu para um julgamento sumário de Dilma perante o tribunal da opinião pública. Desde então, piorou a situação política da presidente.
Sobre Lula, Moro diz ver tentativa de obstruir a Justiça e de influenciar autoridades. Essa manifestação dele serviu depois para barrar a posse do ex-presidente na Casa Civil, fundamentando decisão liminar do juiz Gilmar Mendes.
Há também diálogos sem interesse público nenhum, como uma conversa entre dona Marisa e um filho dela. Mas é algo constrangedor para  a pessoa. É preciso ter cuidado com o que se divulga porque, uma vez causado um dano, fica difícil a reparação em caso de erro.
A mão de Moro pesou contra Dilma e Lula politicamente. Os juízes têm garantias especiais, como cargo vitalício e proteção contra remoção de vara, justamente porque são importantes para a sociedade e precisam ser imparciais. Numa democracia, a Justiça tem a última palavra. A última palavra é do Supremo, que é o guardião da Constituição. Portanto, um erro da Justiça tem peso grande.
No caso em questão, a ação de Moro deu mais força ao impeachment da presidente e enfraqueceu Lula publicamente.
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Estratégia arriscada
Após o rompimento do PMDB com o governo, o impeachment deixa de ser possível, de ser uma ameaça à presidente Dilma Rousseff, e passa a ser provável. Outros partidos da base de apoio da presidente poderão se sentir mais à vontade para votar o impedimento.
Nas palavras de um ministro, uma das principais linhas de reação do governo deverá ser o que ele chamou de “varejão”. Leia-se: oferecer cargos e verbas para quem quer ficar. O governo avalia que Temer tem expectativa de poder. Dilma ainda tem poder.
O risco dessa reação é ser uma negociação parecida com a que foi feita com o PMDB da Câmara para manter Leonardo Picciani na liderança do partido. O governo entregou dois ministérios para Leonardo Picciani, mas o pai dele, Jorge Picciani, se acertou com Temer.
O governo vai lidar com o PSD, o PR, o PP e o PRB. Todos são tanto quanto ou até mais fisiológicos do que o PMDB. Logo, podem fazer jogo duplo. Pegar cargos agora, acompanhar o ritmo dos acontecimentos e trair o governo. Mas não há alternativa. Dilma precisa de votos na Câmara.
Ontem à noite em reunião no Palácio da Alvorada, Dilma e Lula tiveram uma reunião para avaliar os riscos dessa estratégia, entre outras linhas de reação. Alguns deputados e senadores petistas já estão adotando a linha de ataques a Temer. Subir ainda mais o tom pode ser arriscado.
Essa estratégia agressiva de desconstrução pode se voltar contra o governo. Como escolheram alguém que teria tantos defeitos para ser companheiro e vice durante cinco anos? É perigoso.
O inimigo do governo não é Temer. É o impeachment. Dilma não está nessa situação porque Temer conspirou, mas porque ela errou muito na política e na economia. Ela explodiu sua base no Congresso e agora tem de buscar apoio na bacia das almas. Ela está colhendo o que plantou.
O Supremo dá sinais de que não deverá entrar no mérito do pedido de impeachment. Ou seja, não deverá dizer se houve crime de responsabilidade ou não. Isso deixará a decisão nas mãos dos deputados e senadores.
O governo avalia pedir uma manifestação do Supremo sobre isso. Se o Supremo confirmar que não vai se intrometer, pode ser mais gasolina na fogueira do impedimento. Isso daria mais contornos políticos ao impeachment.
Há ainda o peso da crise econômica. Os empresários não estão defendendo a presidente, como fizeram no ano passado. O mercado aposta na queda de Dilma.
Logo, há um clima para se votar um impeachment por incompetência. E a História vai julgar se houve um claro crime de responsabilidade e Dilma foi deposta legalmente ou se ele não existe e ocorreu um golpe jurídico.
Por isso, é muito importante avaliar a consistência jurídica do parecer que será dado pela comissão da Câmara. Se prevalecer um fator político, a tendência é predomine no longo prazo a versão de que Dilma teria sido derrubada por um gol de mão

Lula ao NY Times: foram me investigar e acharam a Globo.


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No Facebook, Lula divulga trecho de sua entrevista, dada ontem aos correspondentes estrangeiros, onde responde a uma pergunta de Simon Romero, do The New York Times,  sobre como se sentiu com a divulgação de suas conversas pessoais ao telefone, grampeadas e publicadas por Sérgio Moro.
Depois de falar do constrangimento de qualquer pessoa em ter devassada sua privacidade em conversas que nada tinham a  ver com as investigações, Lula conta o que está publicado hoje no Viomundo – e só apareceu porque os blogs investigaram: que a apreensão de papéis que procuravam vinculá-lo ao apartamento no Guarujá encontrou foi a presença da Globo no misterioso caso da mansão de Parati.
A gravação mostra um Lula sereno, sem ira. Mas, com motivos, angustiado com o papel que a Justiça, através de Sérgio Moro, vem assumindo em relação a ele

O CUMULO DO ABSURDO, Sindicato aprova ato de médica que se recusou a atender bebê por mãe ser petista


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Como disse o meu velho professor Nilson Lage, tome um remédio para que seu estômago não embrulhe com esta notícia do Diário Gaúcho, do grupo RBS:
A pediatra que se negou atender uma criança de um ano e um mês, na Capital, porque o menino é filho de uma militante do Partido dos Trabalhadores (PT) teve o comportamento aprovado pelo Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers). Em entrevista ao Diário Gaúcho, o presidente da entidade, Paulo de Argollo Mendes, defendeu a profissional: 
— Ela tem a nossa admiração — disse Paulo de Argollo, em entrevista ao Diário Gaúcho. 
O caso ganhou repercussão na semana passada quando Ariane Leitão, vereadora suplente na Capital e secretária de Políticas para as Mulheres do Rio Grande do Sul durante a gestão Tarso Genro, publicou uma mensagem que teria sido enviada pela pediatra Maria Dolores Bressan
No texto, a média explica: “…Tu e teu esposo fazem parte do Partido dos Trabalhadores (ele do Psol) e depois de todos os acontecimentos da semana e culminando com o de ontem, onde houve escárnio e deboche do Lula ao vivo e a cores, para todos verem (representante maior do teu partido), eu estou sem a mínima condição de ser Pediatra do teu filho”. 
Procurada pelo Diário Gaúcho, Maria Dolores preferiu não se manifestar. 
– Declarações sobre o caso serão dadas pelo Sindicato Médico — limitou-se a dizer a médica. 
Ariane denunciou Maria Dolores ao Conselho Regional de Medicina (Cremers). A médica tem 15 dias para apresentar defesa após notificação.
A seguir, trechos da entrevista do presidente do Simers: 
Diário Gaúcho – Como que o sindicato vê a atitude da médica?Paulo de Argollo Mendes – É absolutamente ética. O código de ética médico tem um artigo que estabelece como deve se dar a relação entre médico e paciente. Tem coisas muito claras. Por exemplo, se é uma urgência ou se tu és o único médico da cidade, tu atendes e ponto. Não tem condicionais, é a tua obrigação. Tu não és o único médico da cidade e o paciente tem a possibilidade de escolher outros profissionais, daí tu tens que ser honesto, tem que ser leal com o teu paciente. Se tem alguma coisa que te incomoda e que tu achas que vai prejudicar a tua relação com o teu paciente, se tu não vais se sentir confortável, se não vai ser prazeroso para ti atender aquela pessoa, tu deves dizer para ela francamente: olha, prefiro que tu procures um colega. (…)
Diário – Isso não é comum?
Paulo – 
Não. Eu acho que, às vezes, o médico evita de ser muito direto. Acho que essa médica foi extremamente honesta. (…)
Diário – Ela demostra arrependimento? 
Paulo – Não. Não tem porque se arrepender. Ela tem que se orgulhar disso. Tem que se orgulhar de ter cumprido o código de ética, ter sido clara, honesta. 
A um médico como este, só se por dizer: Senhor, o senhor é um doente. Tomou tantas doses de ódio que consegue aprovar e apoiar a discriminação de uma criança de um ano  apenas porque não gosta das ideias da mãe. Quantas doses mais para achar que pode recusar uma criança por que sua mãe é negra, ou pobre, ou índia?
O senhor pode ter um diploma de médico, mas não tem a alma de um.
Talvez devesse voltar no tempo e conversar com aquele seu colega alemão, o Mengele, o senhor conhece?

O golpe de meio bilhão de Eduardo Cunha


Cunha aparece como beneficiário de uma doação do Grupo Odebrecht de R$ 1,1 milhão para seu partido, o PMDB

DR
Segundo documentos do Ministério Público da Confederação Suíça enviados à Procuradoria Geral da República, o esquema suíço liderado por Cunha com outros participantes movimentou R$ 411 milhões em 29 contas bancárias entre 2007 e 2014 (o valor não inclui, portanto, o ano de 2015). De acordo com o site Pragmatismo Político, isso é apenas uma fatia, aquilo que foi identificado. Há ainda o dinheiro não localizado na própria Suíça e mais uma série de paraísos fiscais não mensurados neste montante.
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Dois milhões por apoiador
Em entrevista ao programa Espaço Público TV Brasil da EBC, o ex-ministro Ciro Gomes estimou que, deste volume imenso de recursos, Cunha usou R$ 350 milhões para montar seu próprio bloco parlamentar: “Eduardo Cunha roubou algo ao redor de meio bilhão de reais e deve ter distribuído uns 350 (milhões de reais) por uns 150 a 200 picaretas”. Se as contas de Ciro estiverem corretas (e use-se o número mais modesto, 150), Cunha repassou algo como R$ 2 milhões para cada um de seus apoiadores apenas na “operação Suíça”.
"Bancada da mala"Como a planilha da Odebrecht deixou aparente, Cunha é padrinho de muitas outras doações. A planilha indica o poder de Cunha como intermediário. Ele aparece como beneficiário de uma doação do Grupo Odebrecht de R$ 1,1 milhão para seu partido, o PMDB. Mas, o curioso é ele aparecer também como ‘padrinho’ de uma doação de R$ 3 milhões para o diretório nacional do PSC, atual partido do deputado Jair Bolsonaro.
Cunha aparece ainda na planilha como ‘padrinho’ de outra doação, de R$ 900 mil, para o PR. Somando as indicações na planilha, em 2010,  Eduardo Cunha operou como captador de R$ 5 milhões – isso apenas junto ao Grupo Odebrecht – para três partidos, justamente os que em Brasília compõem a chamada ‘bancada do Cunha’, ou seja, o grupo de parlamentares que acompanha fielmente a liderança dele em todas as votações.
Seu grupo de supostos aliados compõe a maior bancada da Câmara, praticamente o dobro do maior bloco parlamentar da Casa, que conta com 87 deputados (PP, PTB, PSC e PHS). O grupo também é majoritário na Comissão do Impeachment.
Paulinho da Força
Segundo o deputado Paulo Pereira da Silva, “tem muita gente querendo financiar esse negócio do impeachment”. É só o parlamentar interessado sinalizar que o dinheiro aparece, segundo o deputado, conhecido como Paulinho da Força, líder do partido Solidariedade e réu em processo por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha e crimes contra o sistema financeiro. Paulinho da Força também está na comissão do impeachment. Paulinho afirmou também que “O impeachment só tá acontecendo por causa do Eduardo Cunha.”
Propina e impeachment
Cunha é réu numa ação no Supremo por recebimento de propina e distribuiu recursos da ordem de centenas de milhões de reais; 61% dos deputados da comissão encarregada do processo de impeachment receberam R$ 9 milhões de empresas investigadas na operação Lava Jato. Trinta e um dos 130 integrantes da comissão respondem a inquérito ou ação penal no Supremo, acusados de formação de quadrilha, corrupção e lavagem de dinheiro, entre outros crimes.
O relator da comissão do impeachment, Jovair Arantes, teria cobrado R$ 4 milhões apenas para apoiar a recondução ao cargo do presidente da Agência Goiana de Meio Ambiente. De acordo com a revista Veja, ‘O deputado queria R$ 4 milhões para que o infraescrito fosse indicado para continuar na titularidade do órgão público’, escreveu”.
Ostentação para Cunha e amigos
A Procuradoria Geral da República (PGR), na denúncia apresentada ao Supremo contra Cunha em 4 de março de 2016 apresentou a vida ostentação de Cunha.
Virada de 2012/2013 – Duarnte nove dias em Miami para a passagem de ano Cunha, mulher e filha torraram R$ 170 mil. Isso equivale a mais de R$ 18 mil por dia ( mais do que o salário mensal de um parlamentar à época, de R$ 17.794,76).
No dia 29 de dezembro foram gastos R$ 24.520 em compras na Saks e na Salvatore Ferragamo. Em 2 de janeiro, na Giorgio Armani e Ermenegildo Zegna, somou outros R$ 20.504.
2013 Em fevereiro foi a Nova York. Entre 9 e 12 daquele mês, a PGR flagrou gastos de R$ 36.732 entre hotel, restaurantes e as grifes preferidas de Cunha.
No dia 12 de fevereiro a gastança começou em NYC e continuou em Zurique, na Suíça. Entre a noite de 12 e a manhã do dia 15 de fevereiro, a conta ficou em R$ 18.716.
No dia 16, pagou R$ 23.900 de hospedagem no famoso Hotel Crillon, em Paris.
Março: no dia 25, pagou uma conta de R$ 12.288 com hotel em Barcelona.
Junho: no dia 20 ele estava restaurante Russkiy Ampir, em São Petesburgo (Rússia): conta de mais de R$ 12 mil.
E assim sucetivamente. O Pragmatismo Político apresenta também os gastos de sua mulher.
Os sapatos
Em setembro de 2013, em Nova York, gastou R$ 32.464 na loja de sapatos masculinos Prada Abbigliamento.
De acordo com o site, Cunha faz o que quiser e a imprensa finge que não vê o meio bilhão do sultão e sua bancada comprada.

Governo prepara reforma ministerial para até sexta


Jaques Wagner fala em 'governo novo' e 'boa oportunidade' para a presidente
O Globo - Catarina Alencastro e Eduardo Barretto
A presidente Dilma Rousseff escalou seu chefe de gabinete, ministro Jaques Wagner, para dizer que, após o rompimento formal do PMDB, o governo prepara uma reforma ministerial, que deverá ser anunciada até sexta-feira. Wagner chegou a falar em "governo novo", pontuando que a saída do principal aliado abre uma "boa" oportunidade para que Dilma inicie uma nova fase, em que outros aliados assumam os espaços deixados pelo PMDB.
Nesta terça-feira, em clima de festa e aos gritos de "Fora, PT" e "Temer presidente", o PMDB aprovou por aclamação em três minutos a moção de rompimento com o governo.
- Eu creio que a decisão dele (PMDB) chega em uma boa hora. Boa hora porque oferece à presidenta Dilma uma ótima oportunidade de repactuar o seu governo. Poderia até falar de um governo novo - disse, completando em outro momento:
- Eu estou muito confiante de que essa oportunidade será uma boa caminhada da presidente Dilma

Marina: PMDB tentar sair da fogueira que ateou


A ex-senadora e ex-candidata à Presidência da República Marina Silva criticou nas redes sociais a decisão do PMDB de abandonar o governo, oficializada nesta terça-feira (29).
Em seu perfil do Facebook, Marina escreveu que o PMDB "abandonou o governo do qual foi o maior sócio e beneficiário". "Nenhuma satisfação à sociedade, nenhum pedido de desculpas por ter sido igualmente responsável por tudo o que levou à situação atual, nenhuma autocrítica, nenhuma proposta", escreveu, completando que o partido agora tenta "renascer das cinzas da fogueira que ele mesmo ajudou a atear".
Leia a postagem na íntegra:
Em três minutos, apenas três minutos, e por unanimidade dos diretórios presentes, o PMDB abandonou o governo do qual foi o maior sócio e beneficiário nos últimos 13 anos. Nenhuma satisfação à sociedade, nenhum pedido de desculpas por ter sido igualmente responsável por tudo o que levou à situação atual, nenhuma autocrítica, nenhuma proposta. Apenas a jogada política supostamente magistral para tentar se descolar da crise política e reinventar-se como solução. Continua o mesmo e velho PMDB tentando renascer das cinzas da fogueira que ele ajudou a atear

terça-feira, 29 de março de 2016

Malafaia organiza "ato profético" contra o governo


Malafaia promete "descer a marreta" no governo durante o ato, mas diz que o evento é religioso

Agência Brasil / Fabio Rodrigues Pozzebom

O pastor Silas Malafaia prepara um "ato profético" em Brasília previsto para coincidir com o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Congresso. O ato deve reunir líderes de 85% da população evangélica brasileira e milhares de fiéis e promete revelar profecias sobre o "fim da corrupção e da crise econômica" no Brasil segundo o pastor, de acordo com a BBC Brasil.
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"O ato profético é para declarar que a corrupção vai acabar, que toda a bandalheira vai ser exposta", diz o líder religioso. "Quando Israel vivia períodos de crise, levantava um profeta que dizia que viriam tempos de paz e prosperidade. E aquilo tudo mudava. Então nós conhecemos esta prática", completa.
Malafaia promete "descer a marreta" no governo durante o ato, mas diz que o evento é religioso. "O problema do malandro é pensar que todo mundo é burro e só ele é esperto", diz. "Seria uma afronta usar a minha religião para escorar minha ideologia política. Acho isso uma covardia", completa.
Malafaia é Presidente do Conselho de Pastores do Brasil, que reúne 10 mil líderes evangélicos, e seguido por mais de 2,5 milhões de perfis em diferentes redes sociais

Estudante apanha de advogados em frente ao Congresso por protestar contra pedido de impeachment


A violência foi flagrada por fotógrafos

Reprodução / Facebook

Advogados espancaram, nesta segunda-feira (28), um estudante da UNB que protestava em frente ao Congresso Nacional, em Brasília, contra o pedido de impeachment protocolado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). 
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O que comer (e o que evitar) para dormir bem


Leite morno ajuda a adormecer? E queijo, provoca pesadelos? Saiba o que é mito e o que é verdade.

O que podemos fazer para dormir melhor?  (Foto: Jason Lee/Reuters)O que podemos fazer para dormir melhor? (Foto: Jason Lee/Reuters)
Uma em cada três pessoas sofre de insônia em algum momento da vida, e a maioria tem problemas menores para dormir de vez em quando.
A dificuldade para adormecer ou para manter o sono – ou ambas – se deve a vários fatores, que incluem estresse, preocupações e alimentos ingeridos, item que é motivo para várias questões:
Por que algumas bebidas e comidas te dão sono enquanto outros te despertam? É verdade que comer peso dá pesadelos? Ou que leite morno ajuda a dormir?
Separamos os fatos da ficção para ver se algumas mudanças na dieta podem levar a boas noites de sono.
Carboidratos x proteínas
O que devemos consumir para dormir bem: carboidratos ou proteínas? A resposta, aparentemente, é: ambos.
A chave é algo que se chama triptófano, um aminoácido que é o precursor de serotonina e da melatonina, os químicos indutores de sono no cérebro.
O triptófano está presente em pequenas quantidades em quase todos os alimentos proteicos e em quantidades mais altas em iogurte, leite, aveia, banana, tâmaras, frango, ovo e milho.
Para que o triptófano tenha efeito, é preciso cruzar a barreira de sangue do cérebro (seu sistema de segurança). Para conseguir isso, ele tem de competir com outros aminoácidos.
Segundo alguns estudos, combinar alimentos ricos em triptófano com carboidratos dá uma vantagem a esse aminoácido.
Os carboidratos estimulam a liberação de insulina, que ajuda a tirar outros aminoácidos do fluxo sanguíneo, dando mais chances ao triptófano de chegar ao cérebro.
Ainda é preciso investigar mais, e é importante levar em conta que a quantidade de triptófano nos alimentos é relativamente pequena e que, por isso, talvez isso tenha um efeito modesto.
A verdade sobre as bebidas do sono
Chá de ervas
O chá de camomila é conhecido como um bom remédio para problemas de dormir. Pesquisas apontam que ele aumenta o nível de glicina, um relaxante muscular, no corpo.
O de valeriana, por sua vez, costumava ser receitado contra a insônia na Roma antiga. A crença era de que a bebida reduzia o tempo levado para dormir e melhorava a qualidade do sono. A passiflora também demonstrou sua capacidade de melhorá-lo.
Acredita-se que ambas aumentam os níveis de ácido gama-aminobutírico (GABA) no cérebro, uma substância que ajuda a regular as células nervosas e diminui a ansiedade.
Leite morno
O leite contém melatonina, um hormônio que ajuda a criar o desejo de permanecer dormindo, mas ainda não foi confirmado que tenha um impacto significativo sobre os níveis de melatonina do corpo.
A bebida também contêm triptófano, como mencionamos antes.
Se você acrescentar leite morno a seu cereal, vai receber os benefícios deste indutor de sono, pois terá uma mistura de proteínas e carboidratos que os levarão mais rapidamente ao cérebro.
Chocolate quenteO chocolate quente é uma bebida reconfortante que, em alguns lugares, é tomado tradicionalmente antes de dormir.
Mas ele contém cafeína, que é um estimulante, ainda que as quantidades variem dependendo da marca.
Se você têm dificuldades para se manter dormindo, considere substituir o chocolate por um dos chás mencionados acima ou uma bebida com malte.
Água
Se você não consegue dormir bem durante a noite inteira porque acorda com sede ou vontade de ir ao banheiro, assegure-se de beber líquidos suficientes durante o dia para se manter hidratado durante toda a noite.
A Autoridade de Segurança Alimentícia Europeia aconselha que as mulheres tomem 1,6 litros por dia e os homens, 2 litros.
A última taça
Uma tacinha de algum licor de vez em quando não fará muito mal à sua saúde, mas isso não pode virar um hábito, pois pode provocar problemas sérios – que incluem insônia.
O álcool nos ajuda a continuar dormindo, mas faz com que passemos menos tempo na etapa do sono de movimentos oculares rápidos (MOR), que é a mais satisfatória, e que despertemos durante a noite.
Quando você deve comer?
Ajuste seu relógio interno
Pesquisas recentes mostram que o momento do dia em que você come pode afetar seu sono.
Todos temos um relógio interno que monitora a hora do dia e, pelo que tudo indica, um "relógio alimentício" que monitora horas das refeições.
Um estudo indica que, quando um rato come em horários irregulares, o relógio de seu corpo se desajusta.
Quando a quantidade de comida é limitada, o relógio alimentício anula o do corpo, mantendo o rato acordado até que localize algum alimento.
Os estudos com ratos não são necessariamente indicativos do que acontece com humanos, mas é interessante notar que os padrões de alimentação podem afetar seu sono.
Tenha rotina
Dormir é uma rotina, logo ter padrões regulares de alimentação fará com que seja mais fácil descansar durante a noite.
É uma boa ideia jantar quatro horas antes de se deitar e estabelecer um ritual de tomar chá de ervas antes de ir dormir.
Você é uma pessoa do dia ou da noite?
Pesquisas indicam que ser uma pessoa madrugadora ou noturna é determinado por seu cronotipo.
As horas do dia em que você come variam de acordo com seu cronotipo: os madrugadores quase sempre tomam café da manhã antes de meia hora depois de acordar, enquanto as pessoas noturnas tendem a pular o café da manhã e comer tarde à noite.
Que comidas e bebidas roubam nosso sono?
Queijo
A ideia de que o queijo dá pesadelos acompanha algumas culturas desde pelo menos o século 17. Mas isso faz sentido?
Já foi dito que a grande quantidade de tiramina que há no alimento poderia estar vinculada aos sonhos.
A tiramina afeta a liberação de noradrenalina, produzida na região do cérebro responsável pelo sono MOR – que está relacionada aos sonhos.
Mas muitos outros alimentos contém níveis semelhantes de tiramina e não são vistos como tiranos. Por isso, parece não haver ligação direta entre comer queijo e ter pesadelos.
Café
A cafeína pode interferir no processo de dormir ou evitar que durmamos profundamente.
Todos temos níveis diferentes de tolerância à cafeína, mas se você está sentindo dificuldade para dormir, evite tomar café à noite e talvez até de tarde.
Pesquisas recentes indicam que o café também pode ter impacto no sono ao desacelerar seu relógio biológico.
Um estudo mostrou que tomar um expresso duplo três horas antes de deitar atrasou a produção de melatonina em cerca de 40 minutos.
Açúcar
Um estudo recente indica que uma dieta rica em açúcar não é boa para dormir.
Na pesquisa, o açúcar fez com que participantes acordassem durante a noite.
Há poucos estudos sobre os efeitos do açúcar na qualidade do sono, mas, se você consome muitos alimentos ou bebidas açucaradas antes de dormir, provavelmente experimentará uma entrada de energia que não é ideal para esse momento.
Álcool
Após uma noite de bebedeira, provavelmente será mais fácil dormir. A má notícia é que o álcool perturba os padrões e ciclos que ocorrem enquanto dormimos.
Álcool faz dormir, mas piora a qualidade do sono  (Foto: Juan Medina/Reuters)Álcool faz dormir, mas piora a qualidade do sono (Foto: Juan Medina/Reuters)
Ao longo de uma boa noite de sono, a pessoa normalmente tem entre seis e sete ciclos MOR. Após uma noite de bebidas, porém, terá somente uma ou duas.
Pimenta
Acredita-se que comida apimentada provoque indigestão e aumente a temperatura de seu corpo, e a combinação de ambas prejudicam o sono.
Uma pesquisa indica que uma queda na temperatura corporal dispara a sensação de que é hora de ir para a cama. No estudo, os participantes que colocaram molhos picantes na comida demoraram mais para adormecer e dormiram menos que o normal.
Percebeu-se que, nas noites em que eles comeram condimentos, sua temperatura corporal esteve elevada durante o primeiro ciclo de sono.
Curiosamente, banhos quentes podem ajudar a dormir, pois a temperatura de seu corpo cai rapidamente depois deles