Organização calcula 2 mil pessoas em ato público; Polícia Militar afirma 600.
Manifestação se concentrou em avenida e segue até Marco Zero, no Centro.
Um protesto "contra o golpe" e em apoio ao governo de Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula ocorreu nesta sexta-feira (18), em Caruaru, Agreste de Pernambuco. Segundo a organização da manifestação, aproximadamente 2 mil pessoas participaram do ato público - a Polícia Militar contabiliza 600 manifestantes.
De acordo com organizadores, o ato realizado nesta sexta-feira formaliza a criação da Frente Popular do Brasil, em Caruaru. A concentração teve início por volta das 16h e, às 17h, seguiu em passeata até o Marco Zero, no Centro da cidade. O ato terminou às 19h.
"O Brasil inteiro hoje está realizando esta mobilização. Aqui em Caruaru, mais de 20 entidades estão participando do ato, contando com partidos políticos, movimentos sindicais e estudantis. O intuito do evento é defender a democracia, por isso estamos chamando-o de 'Em defesa da democracia e contra o golpe'. A presidente Dilma foi eleita legitimamente e a oposição quer tirá-la por não ter tido a competência de ter ganhado no voto", disse ao G1 o residente do PT em Caruaru, Adilson Lira.
"O Brasil inteiro hoje está realizando esta mobilização. Aqui em Caruaru, mais de 20 entidades estão participando do ato, contando com partidos políticos, movimentos sindicais e estudantis. O intuito do evento é defender a democracia, por isso estamos chamando-o de 'Em defesa da democracia e contra o golpe'. A presidente Dilma foi eleita legitimamente e a oposição quer tirá-la por não ter tido a competência de ter ganhado no voto", disse ao G1 o residente do PT em Caruaru, Adilson Lira.
Quem acompanhou a mobilização foi o psicólogo Carlos Filho, de 23 anos. O que motivou ele a participar do ato foi o desejo de defender a democracia do país. "A população brasileira vem fazendo uma crítica geral a todo o sistema político, mas algumas pessoas concentraram essa crítica ao atual governo. Para mim, o que deve haver é uma reforma política e não um impeachment. Isso porque a presidente foi eleita de forma legal", ressaltou.
A estudante Joanna Monteiro, de 21 anos, também integrou o grupo que realizou a mobilização nas ruas de Caruaru. Para ela, o Brasil vive um momento de risco. "A elite quer que a ditadura e a censura voltem. Os 'coronéis' do século XXI estão querendo dar um golpe de forma mascarada. Eu vim para as ruas com o objetivo de fortalecer a opinião das pessoas que são a favor da paz, do direito à diversidade e da igualdade", destacou.
A estudante Joanna Monteiro, de 21 anos, também integrou o grupo que realizou a mobilização nas ruas de Caruaru. Para ela, o Brasil vive um momento de risco. "A elite quer que a ditadura e a censura voltem. Os 'coronéis' do século XXI estão querendo dar um golpe de forma mascarada. Eu vim para as ruas com o objetivo de fortalecer a opinião das pessoas que são a favor da paz, do direito à diversidade e da igualdade", destacou.
Os manifestantes levaram cartazes e gritaram palavras de ordem em apoio à democracia, em defesa do governo e das mulheres, além de críticas ao judiciário, ao presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, e comemorações envolvendo a decisão que mantém Lula como ministro da Casa Civil.
A professora Joelma Martins, de 38 anos, estava no local com um cartaz no qual dizia: "Golpistas não passarão". Ao G1 ela contou que é a favor tanto do atual governo como da nomeação de Lula para o Ministério da Casa Civil. "Lula foi chamado para acrescentar ao governo da presidente Dilma. Ele pode fazer muito pelo Brasil como fez quando foi presidente", disse.
Quem também demonstrou apoio ao ex-presidente foi a cozinheira Lindinalva Rocha, de 41 anos. Ela ressaltou que muito do que conquistou foi devido ao governo do PT. Já o professor de capoeira Gilvan Lopes, de 33 anos, levou o filho - o pequeno Aquiles Lopes, de três - para o local do ato. "Quero mostrar a ele desde cedo os benefícios que os governos de Dilma e Lula trouxeram para o Brasil. Estou ensinando logo ao meu filho que é importante lutar pela democracia e dizer não ao golpe", destacou.
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