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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Polícia ainda busca prender três envolvidos no sequestro de filho de empresário em Cupira


Responável pelas investigações, o delegado Guilherme Caraciolo deu detalhes do crime nesta segunda-feira. Dos sete envolvidos, quatro já estão presos

Responável pelas investigações, o delegado Guilherme Caraciolo deu detalhes do crime nesta segunda-feira. Dos sete envolvidos, quatro já estão presos / Pedro Alves/JC
Responável pelas investigações, o delegado Guilherme Caraciolo deu detalhes do crime nesta segunda-feira. Dos sete envolvidos, quatro já estão presos




A Polícia Civil de Pernambuco concluiu o inquérito sobre o sequestro do jovem João Eduardo Souza Silva, 20, filho de um empresário do município de Cupira, no Agreste do Estado. Detalhes do crime foram apresentados nesta segunda-feira (25), pelo delegado Guilherme Caraciolo, responsável pelas investigações, na sede do Grupo de Operações Especiais (GOE), no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife. Dos sete envolvidos no sequestro do jovem, no dia 13 de junho deste ano, três permanecem foragidos e os outros quatro estão presos.


Os suspeitos foram indiciados pelos crimes de extorsão mediante sequestro, ameaça e associação criminosa. João Eduardo, que ficou em cativeiro por três dias, saía de uma academia no dia 14 de junho, quando foi abordado por dois homens, que o obrigaram a entrar em um carro. De acordo com o delegado Guilherme, os suspeitos fizeram o primeiro contato com a família da vítima na noite do mesmo dia, pedindo dinheiro pelo resgate. A Polícia identificou a placa do veículo usado no sequestro e constatou que ele havia sido roubado dias antes, no centro de Caruaru, também no Agreste.

O delegado Guilherme explicou que os responsáveis pelo sequestro foram identificados após a descoberta de que o carro utilizado no crime havia sido roubado dias antes e que, durante o roubo, os suspeitos usaram um outro carro, que estava no nome de um dos suspeitos, o Gustavo Tadeu de Oliveira, de 33 anos, que levou a Lucas Kaique Sales Barros e Alecsandro Tino da Silva Filho, o “Tinô”. A partir daí, policiais da Inteligência do GOE começaram a investigar os três suspeitos e identificaram Leandro Santos Vasconcelos; Cristiano José da Silva, vulgo “Fera”; José Roberto de Souza e o mentor da ação, Joabs Inácio Sales, conhecido como “Bino”. Esses dois últimos moravam em São Paulo.

“Não podíamos agir porque a vítima ainda estava em cativeiro e corria risco de morte. No dia 15, uma ação da Polícia Militar indiciou o Alecsandro Tino da Silva Filho por receptação, porque ele estava com uma motocicleta roubada. Os suspeitos acharam que a operação era de faxada, para prendê-los, e resolveram adiantar o pagamento do resgate para o dia 16, na cidade de Lagoa dos Gatos, e reduzir o valor”, explicou o delegado Guilherme Caraciolo. “Assim que João Eduardo foi liberado, em Caruaru, realizamos as buscas pelos suspeitos, mas apenas encontramos Leandro e Gustavo. No dia 20 de junho, prendemos o Cristiano, que estava descarregando um caminhão na Ceasa de Maceió, em Alagoas”, completou

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