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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

VOTANDO BIBLICAMENTE




A Palavra de Deus tem as respostas para todas as decisões e ações da nossa vida. Ela mesma nos diz: “Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.” 2 Timóteo 3:16,17 Logo, ela tem as melhores orientações para nós que, democraticamente, iremos às urnas exercermos nosso papel de cidadão brasileiro. Há uma grande diversidade de partidos no Brasil e, alguns deles, são explicitamente a favor de práticas contrárias à Palavra de Deus, por exemplo, há partidos que defendem claramente o aborto como esta resolução de um determinado partido, que diz: “defesa da autodeterminação das mulheres, da descriminalização do aborto e regulamentação do atendimento a todos os casos no serviço público”. Este partido ainda afirma que quem for de encontro esta resolução sendo do partido: “será passível de punição, que poderá ir da simples advertência até o desligamento do Partido com renúncia obrigatória ao mandato”. Além do mais não admite que nenhum dos seus filiados, possa ser candidato caso não esteja... “de acordo com as normas e resoluções do Partido, em relação tanto à campanha como ao exercício do mandato”. Este partido, pelo que podemos ver, vai de encontro aos princípios que regem o direito à vida e defesa desta desde a concepção. Alguém poderá dizer: “mas, há políticos em todos os partidos que são abortistas!” No entanto, há partidos que têm políticos abortistas por opção própria, mas não por obrigação partidária. Ao contrário daquele partido que está comprometido com o aborto. Outra importante orientação diz respeito à ética e moral cristã, pois numa sociedade na qual tudo tem preço, precisamos de políticos que não se vendam e que façam o certo pelo simples dever de fazê-lo, que não busquem honras de homens, mas a verdade e a justiça. Porém, se isto não for possível, siga estas orientações: Conheça de perto o candidato que receberá o seu voto, ainda, se possível, pesquise seu histórico pessoal, seus feitos, seus princípios e suas propostas sem deixar de considerar se os projetos do candidato estão de acordo com os do partido ao qual ele está filiado, pois quando votamos em um candidato ao mesmo tempo votamos no partido e isso pode ajudar a eleger candidatos que sigam resoluções como a que mencionamos neste artigo. Combata todas as formas de corrupção, tanto ativa quanto passiva. Ou seja, há pessoas que são bastante combativas quanto à corrupção política, e até extremistas quanto à orientação partidária por parte de líderes cristãos, são combativos a ponto de não admitir a simples presença de alguns políticos em reuniões cristãs, sendo assim combativas quanto a todas as práticas corruptivas dos políticos. No entanto, já ouvi de pessoas ou políticos que ao visitar determinadas pessoas que são combativas da corrupção foram surpreendidas por uma declaração como esta: “se você me der 15 mil reais terá o meu apoio!” Bom, o que é isto, senão corrupção passiva? O combate à corrupção não deve ser um conceito moralista, deve ser um testemunho cristão, uma maneira de nos identificarmos como discípulos de Cristo, imitadores de Deus como filhos amados. Do que adianta alardear contra a corrupção e sermos surpreendidos praticando-a cobrando benesses, vantagens ou recompensas indevidas? Não troque seu voto por vantagens pessoais, um dia você perceberá o quanto caro será sua atitude. Apoie candidatos comprometidos com propostas e princípios que sejam derivadas da Palavra de Deus, como revelados nas Escrituras, pois esta é a fonte absoluta e final da ética pessoal, eclesiástica e social. Rejeite qualquer partido que contenha em sua totalidade resoluções e projetos que sejam contrários aos padrões do Evangelho como identidade de gênero, empoderamento das mulheres, liberação do aborto e das drogas, entre outros. Você não vai encontrar o candidato perfeito e moralmente ético e talvez, seja necessário decidir entre dois que, provavelmente, não são probos quanto aos cuidados administrativos e legislativos, porém, a ética cristã expressa na Palavra de Deus repousa nas palavras de Jesus que diz: “Quem não é por mim é contra mim, quem comigo não ajunta, espalha.” Lucas 11.23. Nesta passagem Jesus afirma estar do lado de Deus e diz que aqueles que não estão são inimigos d’Ele. A igreja é a representante de Deus na terra, logo quem, em seus discursos, resoluções e práticas são contra ela, são contra Deus. Ou seja, se alguém não é cristão, não é ético e muito menos moralmente correto, mas coopera para o bem da obra de Cristo sem obstruí-la, esse tal pode ser considerado amigo do evangelho. O grande erro de Pilatos foi o de não querer se envolver com Jesus, pois lavou as mãos e, neste ato onde buscava neutralidade, acabou por tornar-se culpado da maior injustiça da história humana, Mateus 27.24. Não podemos tomar uma atitude de neutralidade, devemos fazer nossas escolhas e esta escolha diante de Deus requer o peso da justiça moral, optando por aquele que não nos trará dano, já que temos a oportunidade de escolher democraticamente, por um ou pelo outro. Finalmente Jesus também nos alertou: “Porque quem não é contra nós, é por nós. Porquanto, qualquer que vos der a beber um copo de água em meu nome, porque sois discípulos de Cristo, em verdade vos digo que não perderá o seu galardão. E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que creem em mim, melhor lhe fora que lhe pusessem ao pescoço uma mó de atafona, e que fosse lançado no mar.” Marcos 9:40-42 Seguindo estas orientações bíblicas e orando em favor desta nossa ação, com certeza, votaremos de forma consciente.
Ev Levi Oliveira

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