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sábado, 26 de novembro de 2016

Michel Temer vai conseguir o que queria: Unir o Brasil -- contra ele

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Se Michel Temer queria unir o Brasil, pasmem, conseguirá. Ao contrário de Dilma Rousseff, que teve apoio irrestrito dos que não defendem o combate à corrupção, independentemente do partido, e sim defendem um partido, independentemente da corrupção, Michel Temer verá todo um país contra ele.
São muitos nomes envolvidos em escândalos nos últimos anos, mas esse não é mais um episódio comum. É importante ajudarem quem não entende o que está em jogo a compreenderem a real gravidade.
Michel Temer tem dois braços direitos em sua articulação política. O primeiro, Romero Jucá, caiu com incríveis 11 dias no cargo de ministro do Planejamento, acusado de afronta à Lava Jato.
E menos de 6 meses depois, assumiu a liderança no Senado, desse governo que tem data marcada para ser sucumbido no Congresso.
O segundo, Geddel Vieira Lima, não era só mais um ministro. Era simplesmente o ministro-chefe da Secretaria de Governo do Brasil. Ou seja, o agente de maior influência em todo o governo federal, à exceção do presidente da República.
E vejam como nossa política está: mais do que nunca, às avessas... Ontem, todos os líderes e vice-líderes da base de Temer assinaram um "manifesto de apoio irrestrito e confiança no trabalho realizado por Geddel" e hoje, menos de 24 horas depois, pressionado e com seus desvios de conduta escancarados, o ministro pede para sair (imagens abaixo).
manifesto
Se no futebol as verdades não duram 24 horas, na política elas só duram até o próximo áudio.
Michel Temer vai cavando seu próprio buraco com mais propriedade, quem diria, que sua antecessora.
Com a importante diferença que Michel Temer não terá lunáticos para defendê-lo.

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