Menina de 7 anos foi morta a facadas durante uma festa de formatura em Petrolina
Foto: reprodução/WhatsApp
Quase três meses após Beatriz Angélica Mota, 7 anos, ser
assassinada a facadas durante uma festa de formatura de um colégio de
Petrolina, no Agreste de Pernambuco, a Polícia Civil do Estado
apresentou na manhã desta segunda-feira (22) o retrato falado do
suspeito de cometer o crime.
Suspeito de assassinar criança é moreno e tem altura entre 1,65 e 1,70
Foto: divulgação/Polícia Civil
De acordo com a polícia, o homem
é moreno, tem altura entre 1,65 e 1,70 e aparenta ter 70 quilos. A
imagem mostra um rosto largo e olhos fundos. O retrato falado foi feito a
partir do relato de testemunhas, que teriam visto um homem com estas
características próximo ao local do crime.
Os detalhes estão sendo apresentados no Recife pelo chefe da PCPE,
Antônio Barros, e o delegado especial designado para o caso, Marceone
Ferreira Jacinto.
A menina foi morta na noite de 10 de dezembro do ano passado dentro
do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde seu pai, Sandro Romilton
Ferreira, trabalha como professor de inglês. O corpo dela foi encontrado
numa sala de material esportivo desativada, espaço mais afastado da
mesma quadra em que acontecia a festa.
Durante a festa, o pai da criança chegou a subir ao palco em que
aconteciam apresentações para pedir que os convidados ajudassem a
localizar Beatriz. Minutos depois, o corpo dela foi encontrado, com 42
perfurações. A polícia já descartou que a menina tenha sofrido agressão
sexual.
O Disque Denúncia oferece R$ 10 mil para quem prestar informações
que ajudem a encontrar o assassino de Beatriz. A denúncia pode ser feita
pelo telefone (81) 3719-4545 ou através do site http://www.disquedenunciape.com.br/.
FEDERALIZAÇÃO DO CASO - Os pais de Beatriz, Sandro
Romilton e Lúcia Mota, fizeram um apelo à presidente Dilma Rousseff
para que ajudasse na elucidação do caso. Dilma esteve em Petrolina na
semana passada para divulgar a campanha contra o mosquito Aedes aegypti.
No encontro, promovido pelo prefeito de Juazeiro (BA), Isaac
Carvalho, o chefe do executivo municipal disse que entregou um ofício ao
Ministério da Justiça para que a Polícia Federal assumisse ou apoiasse o
caso. Porém, até o momento, não foi dada autorização para tal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário