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quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Silêncio no Tribunal. O juízes não assumem que querem além do teto?


ronca
Li, nos jornais,  os protestos e as gozações com a presença do presidente da Associação dos Juízes Federais – Ajufe – fazendo lobby no plenário do Senado para abrir brechas no projeto, aprovado ontem, que tapa a maioria dos “buracos” por onde magistrados, procuradores e outros integrantes de corporações privilegiadas escapam do teto constitucional que limita vencimentos ao que são pagos a ministros do Supremo Tribunal Federal.
O doutor Roberto Veloso circulava pelo plenário cabalando votos para emendas que mantinham as brechas ou “desculpas” para que, como acontece hoje, alguns muitos juízes e procuradores ganhem até mais de R$ 100 mil.
Não deu certo, exceto na manchete do site da Folha – Em ofensiva ao Judiciário, Senado aprova pacote de teto constitucional – que, por alguma razão que prefiro fingir que não entendo, considera “ofensiva ao Judiciário” algo que feche um pouco a boca aberta e os bolsos profundos de juízes.
Mas como sempre deixo o benefício da dúvida e pode ser que nossa perversa imprensa não tenha ido procurar saber com que argumentos o Dr. Roberto Veloso, eleito sem disputa por mais de mil juízes federais para representá-los, fui ao site da Ajufe, esperando achar alguma argumentação plausível.
Afinal de contas, se havia alguma razão de uma corporação de juízes ela deveria ser tratada abertamente, não é?
Nada. “Encolha” total. Só manifestações aplaudindo Sérgio Moro e protesto contra a reforma da previdência – o que se encontra, claro, em qualquer associação profissional. O que será que defendiam Suas Excelências contra o “ataque” do Senado?
Cartas para a redação.

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