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quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

STF mantém Renan no cargo. Gilmar tocou o sino, a maioria seguiu


coelho
Por seis votos a três – por enquanto – o plenário do Supremo Tribunal Federal reformou a decisão do Ministro Marco Aurélio de Mello de afastar Renan Calheiros da Presidência do Senado.
Com Marco Aurélio votaram apenas Edson Fachin e Rosa Weber. Contra: Celso de Mello, Luiz Fux, Teori Zavascki, Ricardo Levandowski, Dias Tófolli e a presidente Cármem Lúcia.
Renan está impedido apenas de assumir, em substituição, o cargo de Presidente da república, como terceiro na linha de sucessão.
Cumpriu-se o acordo firmado ontem e a parte de Renan, agora, é votar a PEC dos Cortes.
Do episódio, conduzido com inquestionável açodamento por Marco Aurélio Mello mas que, também sem dúvida, ele tinha o direito de tomar, salta aos olhos o poder imperial de Gilmar Mendes sobre a Corte, que não se ofendeu, senão por gaguejos, com um impensável xingatório sobre o ministro relator. Tocou o sino lá de Portugal e todo mundo obedeceu.
Sai, também, um Renan inflado: peitou a Justiça e a Justiça se acoelhou.

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