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terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Substituto de Renan no Senado deve paralisar tramitação da PEC do Teto


Jorge Viana (PT-AC) disse que o jogo político pode mudar caso ministros do STF corroborem com afastamento de Renan Calheiros

Vianna havia esclarecido que como  defensor de Dilma durante o processo de impeachment ficaria numa situação muito difícil / Foto: Reprodução/Facebook
Vianna havia esclarecido que como defensor de Dilma durante o processo de impeachment ficaria numa situação muito difícil
Foto: Reprodução/Facebook
JC Online

O senador Jorge Viana (PT-AC) avisou ao PMDB que não vai se comprometer com com a manutenção da agenda de Mihcel Temer no Congresso, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida pelo afastamento definitivo de Renan Calehiros da presidência do Senado. A PEC do Teto, que até então estava com votação marcada para o dia 13 de dezembro, poderá ser afetada.


Nesta terça-feira (6), um dia após decididr liminarmente pelo afastamento de Renan, o ministro Marco Aurélio Mello decidiu despachar ao plenário do STF a decisão sobre o afastamento de Renan, em regime de urgência.
Segundo o serviço de notícia em tempo real da Agência Estado, a votação por parte dos ministros do Supremo já pode ocorrer nesta quarta, durante sessão do STF. A ministra Carmén Lúciahavia sinalizado colocar na pauta imediatamente o tema, se recebesse o pedido.

Encontro com o PMDB

Caso a votação ocorra nesta quarta e o STF decida pelo afastamento de Renan, Viana assume e pode cumprir com o que avisou ao PMDB. Segundo a Folha de São Paulo, na noite dessa segunda, logo após a divulgação da liminar, Viana esteve na residência oficial de Renan e conversou com o senador alagoano e com duas lideranças peemedebistas. Entre os assuntos, estava a possibilidade do Supremo afastar definitivamente Renan e com isso a mudança no jogo político.
Informações da Folha dão conta de que Vianna havia esclarecido que, como senador do PT e defensor de Dilma durante o processo de impeachment, ficaria numa situação muito difícil para aprovar medidas propostas pelo governo Temer.
Mesmo com a pressão dos congressitas do PT, Viana ainda não se posicionou oficialmente sobre a mudança nas votações das reformas propostas por Michel Temer.

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