Após reações negativas, Dilma desiste de recriar CPMF
Dilma sofreu pressão de aliados, como o vice-presidente Michel Temer, e empresários
A decisão foi tomada durante reunião na tarde deste sábado da presidente com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Nelson Barbosa (Planejamento).
Durante a reunião, a avaliação feita é que a reação contrária à ideia, principalmente de aliados e empresários, foi muito forte e inviabilizou sua aprovação neste ano.
Agora, o governo pretende fazer uma discussão de médio e longo prazos sobre o financiamento da saúde. Nestas discussões, a ideia de recriar a CPMF pode ser levantada novamente.
PRESSÃO - Além de aliados como o vice-presidente Michel Temer (PMDB), políticos e empresários, a presidente Dilma Rousseff foi pressionada também por assessores diretos a desistir de propor a volta da CPMF, o imposto do cheque, que a equipe econômica pretendia apresentar ao Congresso nesta segunda-feira (31).
O argumento da área econômica foi o de que a recriação do tributo era o melhor caminho para o governo fechar o Orçamento de 2016 e tapar um buraco de R$ 80 bilhões causado pela continuação da queda da receita federal em 2016
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