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sábado, 29 de agosto de 2015

Cunha e Renan Calheiros criticam a volta da CPMF

Renan Calheiros - foto agência brasil
Os presidentes da Câmara e do Senado,Renan Calheiros e Eduardo Cunha, respectivamente, ambos filiados ao PMDB, reagiram nesta sexta-feira (28) contra a decisão da presidente Dilma Rousseff de propor na Lei Orçamentária de 2016 a recriação das CPMF (“imposto do cheque”) para equilibrar as contas públicas.
Segundo Renan Calheiros, criar um novo imposto, agora, com o país em recessão, equivale a dar um “tiro no pé”.
“O Brasil está precisando é de crescer e de gerar emprego para a sua população, não de um novo imposto”, disse o senador alagoano.
Já o presidente da Confederação Nacional da Indústria, Robson Andrade, que substituiu o pernambucano (e hoje ministro) Armando Monteiro Neto, declarou o seguinte sobre a tentativa de recriação da CPMF: “Somos completamente contrários. A sociedade já está muito onerada. Esse é um imposto de má qualidade porque é cumulativo e incide sobre toda a cadeia produtiva”.
“Os governos têm de fazer cortes, têm de cortar gastos, na carne. Não dá mais para ficar só tentando aumentar a receita. Quanto mais o imposto aumentar, menor vai ser a arrecadação, pois a atividade econômica, que já está ruim, vai piorar. É um absurdo isso”, acrescentou.
Para sensibilizar governadores e prefeitos, o governo vai propor a recriação da CPMF com outro nome: CIS (Contribuição Interfederativa da Saúde) e se propondo a destinar os recursos unicamente para a saúde, compartilhando-os com os estados e os municípios.
Pelos cálculos do governo, será possível arrecadar até R$ 85 bilhões em 2016, recursos suficientes para equilibrar as contas públicas. Em princípio, o governador Paulo Câmara é contra a elevação da carta tributária, mas se dispôs a viajar hoje (28) a Fortaleza para ouvir os argumentos do governo.

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