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sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Nove cristãos chineses são presos por se oporem às remoções de cruzes nas igrejas

Nos últimos meses, os cristãos têm organizado uma série de protestos contra a campanha, que se apoia no argumento de que as demolições são destinadas às construções ilegais


 
 
Nove cristãos chineses são presos por se oporem às remoções de cruzes nas igrejas
Nove cristãos foram presos pelas forças de segurança chinesas ao se oporem à campanha de remoção de cruzes nas igrejas, promovida pelo Partido Comunista Chinês (PCC).
O grupo de cristãos foi detido na província oriental de Zhejiang. As tensões têm crescido na região desde o final de 2013, quando as autoridades começaram a demolir as igrejas.
Nos últimos meses, os cristãos têm organizado uma série de protestos contra a campanha, que se apoia no argumento de que as demolições são destinadas às construções ilegais.
A onda de prisões começou nesta terça-feira como forma de tentar sufocar a dissidência dos cristãos.
"Pelo menos nove pessoas que conheço, foram levados pela polícia e é provável que esse número aumente", disse um pastor local. "Achamos que essa é uma campanha segmentada para os líderes da igreja em toda a província. Ela só pode ser uma ação coordenada pelo governo provincial."
Mais de 1.200 cruzes foram removidas de diversas construções em Zhejiang, e muitas igrejas foram completamente demolidas, dizem os ativistas.
Havia apenas um milhão de cristãos quando o PCC chegou ao poder em 1949, mas atualmente o número passou a ser 100 milhões. Em 2030, um especialista estimou que a China será o maior lar de cristãos do mundo.

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