Translate

sábado, 24 de outubro de 2015

A politicalha antinacional de um “promotor-vazador”

vira


Aguardam-se, segunda-feira, as providências do do Dr. Rodrigo Janot contra o procurador (ir)responsável pelo esdrúxulo inquérito que corre na seção do Distrito Federal.

Uma simples investigação de “possibilidade” de ter havido tráfico de influência de Lula em favor de empresas brasileiras no Exterior  está sendo tratada como uma brincadeirinha e o dever funcional de sigilo, salvo se caracterizada alguma transgressão à lei.

Depois de ter fornecido a relação da palestras e seus patrocinadores – espontaneamente oferecida por Lula, embora se trate de contratos privados – agora está difundindo os telegramas diplomáticos, o que é um abuso inominável, porque são sigilosos e com essa natureza foram entregues ao MP.

Os países têm interesses e os nossos na Venezuela não são poucos.

Mesmo com o déficit comercial brasileiro no ano passado, nossa balança de exportações e importações com aquele país foi superavitária em  US$ 3,45 bilhões. Os negócios de empresas brasileiras por lá somam US$ 20 bilhões.

O que se pretende que o Brasil faça com a Venezuela, a chute?

Depois alegam que é preciso ser “pragmático” e não “ideológico” nas relações exteriores.

Engraçado é que, na mesma matéria, menciona-se sem nenhum escândalo que os EUA vetem a venda de aviões brasileiros com tecnologia embarcada pertencente a empresas norte-americanas. O que é isso, senão “ideologia”? Acaso os venezuelanos não podem comprar aeronaves com a mesmíssima tecnologia da Rússia ou da China?

Onde está o pecado em reconhecer que haverá boa vontade do Congresso paraguaio com uma medida justa, que é pagar o preço real pela energia de Itaipu? Será que temos de agir com os paraguaios como agiu D. Pedro II, que substituiu Caxias no comando de nossas tropas porque patrono do nosso Exército não quis, depois de tomada a capital Assunção, dar curso a uma operação de extermínio total, afinal entregue ao genro imperial, o malsinado Conde D”Eu?

Geisel, com a ajuda do embaixador Ítalo Zappa, negociou o apoio às jovens e revolucionárias repúblicas africanas libertadas de Portugal, todas lideradas por esquerdistas, e deu ao Brasil uma projeção na África que, até então, era zero.

Será que Geisel era “bolivariano” ou outra sandice do gênero?

E mais, a matéria deixa claríssimo que os negócios do Brasil com a Venezuela seguiriam mesmo sem a entrada daquele país no Mercosul, demonstrando que a intenção de Lula – e a brasileira – era de fortalecer um bloco regional, muito mais que fechar qualquer tipo de negócio?

E, portanto, sem contratos que pudessem gerar benefícios pessoais ao ex-presidente, embora certamente tragam muitos aos interesses do nosso país.

Coisa que, ao que parece, não interessa muito ao promotor-vazador, que troca seus deveres funcionais pelo desejo de insultar Lula por ser o que ele não é: alguém que deseja o sucesso do Brasil

Nenhum comentário:

Postar um comentário