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sábado, 31 de outubro de 2015

PT TEM OUTROS NOMES ALÉM DE LULA PARA 2018

Incumbido da articulação política do Planalto há um mês, o ministro-chefe da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, diz que o ex-presidente Lula "é um nome muito competitivo, mas que não é a única opção do PT" para a disputa pela sucessão da presidente Dilma Rousseff em 2018. Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo neste sábado (31), Berzoini avalia que embora a base do governo ainda não esteja completamente arrumada, "o clima hoje é muito melhor", após a reforma ministerial que deu mais espaço ao PMDB (maior partido da base). 
"Mudou o quadro, a relação com o PMDB da Câmara e estamos construindo um caminho para consolidar a base. Mas é óbvio que o governo não sente, de maneira alguma, que tem uma base organizada. Nós estamos vivendo um momento muito complexo. Não há mágica na política. Parte da base está preocupada com a questão econômica e social, parte foi atingida pelos processos da Operação Lava Jato e outra parte tem demandas que não foram atendidas. Mas o ambiente, hoje, é muito melhor".
O ministro negou o que a oposição chama de 'toma lá, dá cá'. "Em nenhum país do mundo existe democracia sem participação da base parlamentar no governo. No parlamentarismo é assim e no presidencialismo também. Não vejo problema nisso".
O fantasma do impeachment é visto como mais distante por Berozini. "Não há nenhum elemento factível para se produzir uma decisão pela abertura de um processo assim".
E ainda sobre o PMDB, ele também nega que haja acordo para que o PT não alimente as chamas do fogo que consome o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que pode ser cassado por quebra de decoro, em troca de ele também não dar seguimento aos pedidos de impeachment que tramitam contra Dilma.
"Eu acho que os integrantes do PT não devem fazer prejulgamentos. Devem tomar uma decisão no momento apropriado. Do ponto de vista político, não há razão para o Executivo se meter num assunto que é do Judiciário, do Ministério Público e da Câmara".

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