O texto elaborado pelos dirigentes do PMDB argumentou que foram erros internos do governo que geraram a crise econômica.
O documento é mais um episódio do desgaste na relação entre Dilma e o vice-presidente, Michel Temer (PMDB-SP). Aponta que PT e PMDB estão se separando aos poucos, o que é perigoso para o governo, que pode se isolar ainda mais.
Temer entrou em campo para por panos quentes e mudar o documento. Mas o clima entre PT e PMDB é péssimo.
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Segundo o Ministério da Fazenda, o deficit orçamentário de 2015 poderá chegar a R$ 110 bilhões. Esse valor é mais que o dobro do que foi anunciado pelo Ministério do Planejamento na última terça, R$ 52 bilhões.
A diferença no cálculo do deficit expõe visões diferentes de como lidar com o buraco nas contas públicas. Há uma disputa interna entre os ministros do Planejamento e da Fazenda, Nelson Barbosa e Joaquim Levy, respectivamente.
Barbosa prefere estimar um deficit menor e negociar com o TCU (Tribunal de Contas da União) o lançamento aos poucos das chamadas “pedaladas fiscais”.
Já Levy acha que é preciso tirar todos os esqueletos do armário neste ano para conquistar credibilidade perante o mercado e mudar as expectativas negativas sobre o ano que vem.
Por enquanto, Barbosa está vencendo a disputa
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