A dignidade dos jornalistas está esperando – sentada, claro – que o Globo e o Estadão, que estamparam nas suas primeiras páginas a informação, testemunhada por seus repórteres de que a jornada de trabalho poderia ser estendida até 12 horas diárias, reajam à iniciativa do Governo Temer de espalhar, nas redes sociais, que isto é um boato.
É óbvio que não é um boato, é uma tentativa de lançar balões de ensaio, desde que o presidente da Confederação Nacional da Indústria falou no assunto. Não é por acaso que Ronaldo Nogueira, o ministro golpista, voltou ao tema.
Tanto é assim que levou, por deixar clara a jogada, um “puxão de orelhas” do Planalto. E, como bom poltrão que é, voltou atrás e deu o dito pelo não dito.
Mas dois grandes jornais que publicaram hoje, agora, foram chamados de boateiros. Eles e seus profissionais.
Como a vergonha na cara parece ser artigo de pouca importância para a imprensa e o governo, a coisa aparentemente ficará por aí, por alguns dias.
Mas parece evidente que o Ministro do Trabalho golpista “perdeu a estabilidade”
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