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sábado, 28 de maio de 2016

Acaba o Minha Casa Minha Vida dos pobres. E segue o “Minha toga, meu apê”

paratodos

Diz O Globo que o ministro Henrique Meireles,  que Michel Temer ” decidiu acabar com os subsídios concedidos aos mutuários mais pobres dentro do Minha Casa Minha Vida. O programa habitacional deixará de receber recursos do Tesouro Nacional, repassados pela União a fundo perdido, para subsidiar as famílias enquadradas na faixa 1 (renda de até R$ 1.800)—às quais as residências são praticamente doadas – e na faixa 2 (até R$ 3.600) — cujas prestações são bastante (sic)reduzidas, facilitando a quitação do financiamento”.
(Esclareço, porque o texto – de O Globo e entre aspas – dá a impressão que são de graça as casas. Não são, são pagas 120 prestações de até R$ 270 reais)
Sem subsídio, qualquer um sabe, pobre não compra nem caixa de papelão para dormir.
Claro, o governo não pode gastar dinheiro com os pobres, senão como é que vai atender aos promotores e juízes com os quase R$ 5 mil de auxílio moradia e satisfazer o STF, aquele cujo presidente, segundo as gravações clandestinas de Sérgio Machado, “só quer saber de aumento”?
E descaradamente também esta crueldade vai esperar o fim das possibilidades do “Volta, Dilma”. Assim, descaradamente, publicadas no jornal, no meio da matéria, como se estelionato político não fosse informação de alta gravidade.
“As mudanças no Minha Casa estão sendo discutidas de maneira reservada diante da interinidade de Temer. Por isso, medidas impopulares não deverão ser anunciadas antes do desfecho do processo do impeachment pelo Senado, previsto para agosto.”
É como se fosse assim: “ah, a propósito, vamos enganar as pessoas, mas isso é normal, certo?”
Existe alguma palavra que não canalhice para definir isso?

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