Diz a Folha que Michel Temer abriu espaço em sua concorrida agenda de distribuidor de cargos públicos para receber a bênção de Silas Malafaia.
Até aí, nada de mais.
O problema é que não é bênção coisa nenhuma, mas uma jogada de marketing para tentar dissolver a fama de maçon e até de “satanista” que Temer tem no meio evangélico.
Nos últimos dias, Malafaia tem divulgado uma série de vídeos (aqui e aqui)dizendo que isso é uma bobagem – e é, embora o ar mefistofélico e as práticas traiçoeiras do vice possam ajudar na formação destas lendas.
Em outro front, mandou sua mulher, Elizete Malafaia, lançar, pelas redes sociais, uma campanha intitulada #FelizPorSerMulherEsposaMãeDoLar, inspirado no “bela, recatada e do lar” de Marcela Temer, onde declina sua satisfação com o ” nobre ofício” de ser “mulher decente”e “do lar”.
Fico pensando nas pobres evangélicas que dão duro o dia inteiro no trabalho se o conceito sobre elas, por não serem “do lar” também atinge sua decência.
Nunca entendi que ser uma mulher decente ou um homem decente fosse um ofício.
O ofício que estou vendo aí é o de garotos-propaganda de Temer, que atuam para ver se quebram a antipatia popular por ele.
Claro que de forma pura e desinteressada, por certo, como é do estilo Malafaia de agir.
Como diria Eduardo Cunha, “que Deus tenha piedade desta nação”.
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