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segunda-feira, 27 de junho de 2016

Corpo de foragido da Operação Turbulência só deve ser liberado uma semana após morte


foto-montagem
O corpo do empresário Paulo César de Barros Morato, encontrado morto na última quarta-feira (22) em um motel de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, ainda é submetido a exames e só deve ser liberado uma semana após a morte dele. A expectativa do secretário-executivo de Defesa Social, Alexandre Lucena, é de que o corpo seja liberado na próxima quarta (29) ou na quinta (30).
Os exames são parte da investigação para descobrir se o empresário pode ter sido envenenado. Alvo de um mandado de prisão preventiva na Operação Turbulência, deflagrada na última terça (21), ele era considerado foragido até ser encontrado morto por funcionários do motel. A suspeita da polícia é que ele morreu ainda na terça, horas após o início da ação da Polícia Federal e de dar entrada no motel.
O caso é investigado pela Polícia Civil e acompanhado por uma equipe da PF, que afirma que só vai tomar a frente do caso se for constatada alguma relação com a Operação Turbulência.
A ação foi para desarticular um esquema de lavagem de dinheiro com empresas que têm sede em Pernambuco. A organização, que chegou a movimentar R$ 600 milhões desde 2010, foi descoberta após a investigação da compra do jatinho que transportava o ex-governador Eduardo Campos (PSB). O socialista morreu durante a campanha presidencial de 2014, na queda desse avião. A Polícia Federal afirma que há indícios de que o grupo pode ter abastecido campanhas do socialista.

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